Sesau capacita técnicos municipais sobre prevenção, sintomas e tratamento do pé diabético

A Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) estima que uma em cada quatro pessoas com diabetes pode ter problemas nos pés ao longo da vida e o pé diabético é um deles. Essa síndrome (que pode levar à amputação de dedo do pé, parte do pé, do próprio pé ou até mesmo da perna) é uma série de alterações que podem ocorrer nos pés de pessoas com a diabetes não controlada. Segundo o Ministério da Saúde (MS) infecções ou problemas na circulação dos membros inferiores estão entre as complicações mais comuns, provocando o surgimento de feridas que não cicatrizam e infecções nos pés.

De acordo com artigo sobre amputações de membros inferiores por diabetes no Brasil, escrito por colaboradores de universidades alagoanas e publicado em abril deste ano, em um jornal científico internacional chamado The Research Society and Development, no período de 2008 a 2017, foram registrados em Alagoas um percentual elevado em relação ao Brasil de diabéticos que realizaram amputação não traumática de membros inferiores.

E foi pensando em cuidar dos diabéticos alagoanos que sofrem com o pé diabético que a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), por meio da Supervisão de Condições Específicas (Sucesp), está ofertando capacitação online sobre pé diabético para profissionais das Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e centros especializados no tratamento do problema.

Nesta quarta-feira (15), às 8h30, a Sesau promoveu a primeira capacitação, que foi transmitida por meio da plataforma Zoom. O facilitador foi o cirurgião vascular José Luna, que tratou sobre sintomas, tratamento e prevenção.