Entre janeiro e inĂcio de dezembro deste ano, os casos provĂĄveis de chikungunya no Brasil somaram 93.403. O nĂșmero representa um aumento de 31,3% sobre o mesmo perĂodo no ano passado.
As regiões com as maiores taxas de incidĂȘncia da doença foram Nordeste (111,7 por 100 mil habitantes), Sudeste (29,1) e Centro-Oeste (6,9). No perĂodo analisado, foram confirmadas 13 mortes em decorrĂȘncia da doença, com 24 casos em investigação.
Os dados estão no boletim epidemiológico do Ministério da SaĂșde sobre os casos de arboviroses urbanas transmitidas pelo Aedes aegypti, divulgado nesta quinta-feira (16), disponibilizado no site da pasta .
Os casos de dengue totalizaram 508,2 mil no perĂodo, uma queda de 45,7% em comparação ao mesmo perĂodo em 2020. As regiões com as maiores taxas de incidĂȘncia são Centro-Oeste (548,8 por 100 mil habitantes), Sul (218,6) e Sudeste (210,9).
Entre janeiro e dezembro de 2020, foram registrados 230 óbitos por dengue, sendo 189 por critério laboratorial e 41 por critério clĂnico-epidemiológico. Outras 47 mortes estão em investigação.
Os casos de zika também caĂram entre 2021 e 2020. Entre janeiro e dezembro deste ano foram notificados 6.020 casos provĂĄveis. O nĂșmero corresponde a uma redução de 15,4% sobre o mesmo perĂodo no ano passado.
"Diante desse cenĂĄrio, ressalta-se a necessidade implementar ações para redução de casos e investigação detalhada dos óbitos, para subsidiar o monitoramento e assistĂȘncia dos casos graves e evitar novos óbitos", recomendam os autores do boletim epidemiológico do Ministério da SaĂșde.
Fonte: AgĂȘncia Brasil