PREFEITURA SANTANA

Paes acredita que restrições vão reduzir aglomeração no rĂ©veillon

O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, disse hoje (28) que o poder pĂșblico impôs um "profundo desestĂ­mulo" à aglomeração de pessoas

Por Redação em 28/12/2021 às 21:10:19

O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, disse hoje (28) que o poder pĂșblico impôs um "profundo desestĂ­mulo" à aglomeração de pessoas na Praia de Copacabana durante a noite de réveillon, e que as medidas vão reduzir o pĂșblico do evento, que costuma reunir mais de 2 milhões de pessoas.

A tradicional queima de fogos da orla serĂĄ realizada, mas não haverĂĄ shows, ônibus extras nem funcionamento do metrô, que terĂĄ as estações fechadas entre as 20h de 31 de dezembro e as 7h de 1Âș de janeiro.

"DiminuĂ­mos muito a possibilidade de deslocamento das pessoas. Não é uma boa ir para Copacabana, a não ser quem lĂĄ esteja ou a uma distância caminhĂĄvel para a Praia de Copacabana. E com isso a gente imagina que vai ter menos aglomeração", disse o prefeito, em uma entrevista coletiva realizada nesta terça-feira no PalĂĄcio da Cidade. "HĂĄ um profundo desestĂ­mulo da nossa parte".

Também serĂĄ proibido estacionar nas ruas de Copacabana e nas vias de acesso ao bairro a partir das 18h do dia 30. As linhas de ônibus para Copacabana terão seu itinerĂĄrio alterado a partir das 20h do dia 31 de dezembro e não entrarão no bairro. A partir das 19h do dia 31, apenas tĂĄxis com passageiros com comprovante de trabalho, residĂȘncia ou hospedagem ou automóveis de uso pessoal poderão entrar no bairro. Às 22h, o bloqueio passarĂĄ a ser total, e só quem estiver a pé poderĂĄ entrar em Copacabana.

O prefeito disse que a realização do evento foi permitida pelo comitĂȘ cientĂ­fico da cidade e que o Rio tem registrado aglomerações constantes na praia em fins de semana de sol e calor. "Tinha mais gente podendo ir à praia no domingo passado do que vai conseguir ir à Praia de Copacabana na noite de réveillon".

Ômicron

Paes informou que os nĂșmeros sobre a pandemia contabilizados pela Secretaria Municipal de SaĂșde ainda não indicam um novo aumento de casos após o inĂ­cio do verão, as celebrações de Natal e os primeiros casos confirmados da variante Ômicron no Brasil. Apesar disso, ele prevĂȘ que esse aumento deve ocorrer.

"É inevitĂĄvel que tenhamos um aumento do nĂșmero de casos, não sei se na proporção dos paĂ­ses desenvolvidos, que se vacinaram menos e vivem o inverno, em que a probabilidade de expansão da doença é maior", disse o prefeito ao afirmar que a prefeitura estĂĄ preparada e defender que a população complete o esquema vacinal. "O que estĂĄ muito claro, e cada dia mais, é que, em quem estĂĄ vacinado, o risco de agravamento do seu caso é muito baixo".

Carnaval

Sobre o Carnaval, Paes repetiu que ainda é necessĂĄrio monitorar o cenĂĄrio epidemiológico, mas voltou a argumentar que é preciso diferenciar festas em que é possĂ­vel exigir vacinação ou testes de covid-19 de eventos abertos como os blocos de rua.

"O Carnaval representa diferentes tipos de celebração. Em algumas vocĂȘ pode estabelecer controles, e em outras, não", disse. "Vou esperar passar o réveillon e ter uma reunião com o pessoal da Sebastiana [Associação Independente de Blocos de Rua]. Estamos conversando. Ainda tem um perĂ­odo grande até o carnaval. Temos que acompanhar os nĂșmeros".

Balanço

O prefeito apresentou um balanço do primeiro ano de seu terceiro mandato, destacando que os maiores desafios foram o controle da pandemia de covid-19, o reequilĂ­brio fiscal, a melhora da prestação de serviços e a preparação da cidade para o futuro. Paes foi prefeito da cidade do Rio de Janeiro entre 2009 e 2017, e voltou ao cargo neste ano após ter sido eleito em 2020.

Para o ano que vem, ele prometeu, entre outras ações, iniciar um projeto que pretende zerar a fila da regulação de leitos do municĂ­pio em 18 meses, investir R$ 600 milhões no recapeamento de vias, revitalizar 150 escolas e promover processo licitatório para a aquisição de 600 novos ônibus articulados para o BRT.

Fonte: AgĂȘncia Brasil

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