Jornada discutirá problemas emocionais e comportamentais das crianças e adolescentes de Alagoas

Sensibilizar a população alagoana sobre a saúde mental infantojuvenil. Esse é o principal objetivo da "I Jornada – A Infância em Risco: Identificando e Intervindo Precocemente nos Problemas Emocionais e Comportamentais das Crianças de Alagoas", promovida pela Associação Brasileira de Neurologia e Psiquiatria Infantil e Profissões Afins (Abenepi) em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde de Alagoas (Sesau/AL). O evento será realizado nos dias 21 e 22 deste mês, no Centro de Convenções Ruth Cardoso, localizado no bairro do Jaraguá, em Maceió, e é destinado aos profissionais da Rede de Atenção Psicossocial e da Atenção Primária dos 102 municípios alagoanos.

Os profissionais do Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) podem se inscrever neste link . Já os médicos ou profissionais que não possuam CAPS no município, bem como técnicos do NASF ou de ambulatório poderão realizar a inscrição acessando este link.

O evento é gratuito e contará com a participação de profissionais renomados. No primeiro dia, a partir das 8h, os participantes contarão com as palestras "Novos Rumos da Psiquiatria da Infância e da Adolescência"; "Depressão, Suicídio e Auto Lesão: da Prevenção ao Tratamento na Infância e na Adolescência"; "Diagnóstico Diferencial dos Transtornos Mentais Infantojuvenil"; "Falando Sobre Saúde Mental Infantojuvenil" e "Mesa redonda propositiva: problemas e Soluções na Saúde Mental Infantojuvenil".

Já no segundo dia, o evento oferecerá, a partir das 9h, um curso exclusivo para médicos sobre "Psicofarmacologia: Quando medicar a Criança?", e um curso para profissionais da saúde e educação sobre instrumentos de rastreio de autismo, depressão e qualidade de vida na infância e adolescência e outro sobre síndrome do alcoolismo fetal.

O supervisor de Atenção Psicossocial da Sesau, Rodrigo Gluck, explica que é preciso voltar o olhar para a saúde mental dos jovens ainda mais afetados com a pandemia que se instaurou em 2019. "Com a pandemia da Covid-19, sabemos que uma das faixas etárias mais afetadas foi justamente a de crianças e adolescentes. Houve mudanças de rotinas de maneira abrupta e isso acarretou dificuldades para essa faixa etária. Precisamos começar a cuidar da saúde mental cada vez mais cedo, por isso, é importante termos um olhar mais atento para esse público, para que possamos intervir o mais cedo possível e assim prevenir problemas mais sérios em outras etapas da vida desses jovens", enfatiza.