PREFEITURA SANTANA

Nenhuma categoria de servidores tem reajuste garantido, diz presidente

O presidente Jair Bolsonaro afirmou hoje (8) que não hĂĄ decisão tomada sobre reajuste de servidores pĂșblicos

Por Redação em 08/01/2022 às 21:28:00

O presidente Jair Bolsonaro afirmou hoje (8) que não hĂĄ decisão tomada sobre reajuste de servidores pĂșblicos. Ele destacou que não existe reajuste garantido para nenhuma categoria.

"Primeiramente, não estĂĄ garantido o reajuste pra ninguém. Tem uma reserva de R$ 2 bilhões, que vocĂȘ pode usar. Poderia ser usado para PF [PolĂ­cia Federal], PRF [PolĂ­cia RodoviĂĄria Federal] e também o pessoal do sistema prisional, mas não estĂĄ nada garantido", disse a jornalistas após participar de um almoço de aniversĂĄrio do advogado-geral da União, Bruno Bianco. A comemoração ocorreu em uma casa no Lago Sul, bairro nobre de BrasĂ­lia.

No final do ano passado, o Congresso Nacional aprovou o Orçamento de 2022 com reserva de R$ 1,7 bilhão para reajuste das forças federais de segurança e cerca de R$ 800 milhões para agentes comunitĂĄrios de saĂșde e agentes de combate a endemias. No entanto, o aumento reservado apenas para servidores da ĂĄrea de segurança pĂșblica desagradou outras categorias do Executivo federal, que ameaçam deflagrar uma greve nacional no serviço pĂșblico.

Bolsonaro lembrou que os servidores estão sem reajuste hĂĄ trĂȘs anos e que reconhece que eles "perderam bastante poder aquisitivo". No entanto, segundo ele, encontrar espaço fiscal para aumento de salĂĄrio é muito difĂ­cil.

"Não tem espaço no orçamento no momento. VocĂȘ vĂȘ a dificuldade que foi de negociar a questão dos precatórios para poder dar o auxĂ­lio emergencial de R$ 400 para quem ganhava, em média, R$ 190", disse.

Reforma ministerial

Na conversa com jornalistas, Bolsonaro também confirmou uma grande reforma ministerial para o fim de março, quando 12 ministros deverão deixar seus postos para concorrerem a cargos nas eleições deste ano. A lei eleitoral exige que integrantes do Poder Executivo deixem seus cargos pelo menos seis meses antes do pleito eleitoral. Se isso se confirmar, quase metade do primeiro escalão do governo federal, atualmente com 23 ministros, serĂĄ substituĂ­do de uma só vez.

"JĂĄ começamos a pensar em nomes pra gente substituir", disse o presidente, sem citar possĂ­veis substitutos. Os ministros que devem deixar os cargos para concorrer nas eleições são: Anderson Torres (Justiça e Segurança PĂșblica), Tereza Cristina (Agricultura), TarcĂ­sio de Freitas (Infraestrutura), João Roma (Cidadania), FĂĄbio Faria (Comunicações), Marcelo Queiroga (SaĂșde), Marcos Pontes (CiĂȘncia e Tecnologia), Gilson Machado (Turismo), Rogério Marinho (Desenvolvimento Regional), Onyx Lorenzoni (Trabalho e PrevidĂȘncia), FlĂĄvia Arruda (Secretaria de Governo) e Damares Alves (Mulher, FamĂ­lia e Direitos Humanos).

Tragédia em Capitólio

No inĂ­cio da entrevista, Bolsonaro foi perguntado sobre o desabamento de uma rocha do cânion de Capitólio, em Minas Gerais, que deixou, pelo menos, cinco mortos e vĂĄrias pessoas feridas.

O presidente ainda não havia visto as imagens do acidente e um dos seus assessores mostrou o vĂ­deo. Em seguida, Bolsonaro classificou o incidente como uma tragédia e disse que mobilizaria a Marinha para prestar auxĂ­lio no caso. Em nota, a Marinha do Brasil informou que abriu investigação sobre o acidente.

Fonte: AgĂȘncia Brasil

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