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Hospital Metropolitano de AL faz 467.605 exames laboratoriais nos dois primeiros anos de funcionamento

Secretário Alexandre Ayres agradeceu dedicação dos servidores que fizeram do HMA uma referência na saúde

Por Ruana Padilha em 10/02/2022 às 13:18:10
Thiago Duarte

Thiago Duarte

Inaugurado no pico da pandemia de Covid-19, o Hospital Metropolitano de Alagoas (HMA), realizou 467.605 exames laboratoriais em dois anos de funcionamento. O balanço foi divulgado, nesta quarta-feira (9), durante solenidade realizada na unidade hospitalar, localizada no bairro Cidade Universitária, em Maceió, onde foi apresentado o Relatório de Gestão 2021.

Já no ano passado, o HMA fez 2.271 consultas ambulatoriais. Deste total, 850 foram com cirurgião geral, 193 com anestesiologista, 133 com neurologista, 77 com infectologista, 55 com reumatologista e três com otorrinolaringologista.

O Ambulatório Pós-AVC realizou 49 atendimentos com fonoaudiólogo, 49 com neurologista e 49 com fisioterapeuta. No Ambulatório Pós-Covid-19 foram contabilizados 111 atendimentos neurológicos, 97 hematológicos e 77 na área de infectologia.

E no LGBTQIAP+ foram registrados 109 na área de endocrinologia, 72 na psicologia e 13 com assistentes sociais. Já no Ambulatório Ame-se, responsável pela reconstrução mamária de mulheres mastectomizadas, o HMA contabilizou 71 atendimentos com mastologista e 71 com cirurgião plástico.

"Reunimos hoje os coordenadores e a direção do Hospital Metropolitano para realizarmos o balanço de gestão da unidade. Contamos com uma equipe que trabalha dia e noite para elevar o nível da saúde em Alagoas. Esse hospital já se tornou referência e a expectativa para 2022 é muito boa", ressaltou o secretário de Estado da Saúde, Alexandre Ayres.

Panorama sobre os atendimentos foram apresentados nesta quarta-feira

Perfil Assistencial – Em setembro de 2021, o HMA realizou a mudança de perfil assistencial e passou a realizar procedimentos cirúrgicos nas áreas de Média e Alta Complexidade. Durante a solenidade, também, foi divulgado o registro de 246 procedimentos cirúrgicos realizados nos meses de setembro, outubro, novembro e dezembro. Sendo eles, 147 cirurgias gerais, 47 cardiovasculares, 26 cirurgias de cabeça e pescoço, 13 neurológicas, nove plásticas, duas urológicas, uma endoscópica e uma ortopédica.

O hospital é referência em procedimentos cirúrgicos nas áreas de ortopedia, neurocirurgia, vascular e cardíaca. A unidade também possui estrutura ambulatorial para atendimento à população, com cirurgiões plásticos, endocrinologistas, hematologistas, infectologistas, mastologistas, neurocirurgiões, neurologistas, reumatologistas, além de contar com os Ambulatórios Pós-Covid-19, LGBTQIAP+, de Pós-AVC e o Ame-se, onde os pacientes são assistidos por uma equipe multidisciplinar.

Outro serviço ofertado pela unidade hospitalar é o Programa Ame-se, onde as mulheres mastectomizadas, em razão do câncer de mama, têm acesso a consultas e exames para posteriormente passarem pela cirurgia de reconstituição da mama.

Alexandre Ayres parabenizou os profissionais do HMA pelo empenho e dedicação no atendimento aos usuários

Também presente à solenidade para apresentação do Relatório de Gestão do HMA, o médico e diretor da unidade, Marcos Ramalho, agradeceu ao empenho de todos os profissionais, que tornam a unidade hospitalar referência na saúde pública. "Em menos de dois anos os nossos profissionais fizeram do Hospital Metropolitano uma referência em eficiência, qualidade e humanização na saúde", salientou.

Ambulatórios – O Ambulatório Pós-AVC tem o objetivo de reabilitar os pacientes após sofrerem um derrame, uma vez que o AVC pode deixar graves sequelas neurológicas, como dificuldade em falar, dificuldade em deglutir e desequilíbrio. Além disso, a continuidade do tratamento ambulatorial é importante para impedir a recorrência de um novo evento.

O Ambulatório Pós-Covid-19 conta com especialistas renomados em neurologia, infectologia e hematologia, que tratam e acompanham os pacientes de forma específica, entregando assim um atendimento adequado. Os atendimentos serão realizados através de encaminhamento médico e agendados pela Central de Regulação de Leitos do Estado. A unidade atende pacientes de toda a Rede Pública de Saúde Estadual.

Já o Ambulatório Ame-se tem como objetivo zerar a fila de espera para cirurgias de reconstrução mamária. Entretanto, ele vai além dos procedimentos cirúrgicos, uma vez que busca retomar a autoestima de dezenas de mulheres, além de rastrear o câncer de mama, evitando que chegue ao estágio mais grave. As mulheres mastectomizadas são selecionadas através de um fluxo elaborado pela Sesau e são encaminhadas por Organizações Não Governamentais (ONGs), que desenvolvem ações de prevenção, diagnóstico, tratamento e reabilitação de mulheres acometidas pelo câncer de mama.

E o Ambulatório LGBTQIA+ assegura que os usuários recebam tratamento com uma equipe multidisciplinar totalmente preparada para atendê-los, com especialidades como endocrinologia e mastologia, além dos profissionais de psicologia e serviço social. O serviço também assegura exames de imagem e laboratoriais, que são realizados na própria unidade hospitalar.

Fonte: alagoas.al.gov.br

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