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HGE

HGE salva a vida de mulher com graves problemas de saúde

Daniele teve uma fístula êntero-atmosférica e está se recuperando bem da cirurgia


Thallysson Alves

Danielle da Silva, de 42 anos, estava em casa se recuperando de uma cirurgia no abdômen quando percebeu que algo estava errado. Sem pensar duas vezes, o seu esposo, Israel da Silva, também de 42 anos, a levou imediatamente ao Hospital Geral do Estado (HGE), em Maceió. Ela sofreu uma complicação no intestino que poderia ter sido fatal, caso a equipe médica não tivesse interferido em tempo hábil.

Cardiopata congênita, Danielle convive com consultas regulares a médicos e outros especialistas. Mas, em novembro, ela começou a sentir algo diferente: um calafrio e dores na barriga. Na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) no Benedito Bentes, um plantonista suspeitou de apendicite, mas, ao chegar ao HGE, a equipe da Área Vermelha defendeu a existência de cálculo renal.

"Ela fez todos os procedimentos necessários, se recuperou bem e recebeu alta médica. Quando chegou a nossa casa, após alguns dias, percebemos o umbigo avermelhado. Retornamos ao HGE e descobrimos que uma hérnia havia surgido. Em tempo, com tantos exames que são feitos aqui no HGE, também perceberam que haveria complicações no ovário e, como não pretendemos ter mais filhos, optamos em retirá-lo como prevenção", recordou Israel, pai com Danielle de duas mulheres.

Durante o feriadão do réveillon, algo diferente acontecia, mais uma vez, com Danielle. No domingo, dia 2 de janeiro, ela percebeu que estava saindo um líquido estranho pela bolsa de colostomia. Assustada, ela retornou ao HGE, mais uma vez, e uma nova notícia: era preciso mais uma cirurgia para ver o que estava acontecendo com o seu intestino.

"Não foi fácil, mas eu sempre me senti bem assistida e confiante. Eu não lembro o nome dos médicos anteriores, mas deste último eu me recordo muito bem. O Dr. Apolônio Carvalho se dedicou integralmente ao meu caso. Ele fez a cirurgia, que não era um procedimento comum aqui no HGE, observou toda a minha recuperação, inclusive vindo aos dias de folga. Eu tenho muito a agradecer, pois eu sei que a dedicação dele salvou a minha vida", disse a paciente bastante emocionada.

Danielle teve uma fístula êntero-atmosférica, que consiste em uma comunicação anômala do intestino com o exterior do corpo. É uma condição considerada comum em pessoas que se submeteram a grandes cirurgias abdominais, ou que desenvolvem quadro de infecção grave. Tal situação permite que as fezes acumuladas saiam pela parede do abdômen.

"O que fizemos foi fazer um estoma artificial onde estava a bolsa de colostomia, causando uma pressão negativa em toda ferida. Isso ajudou na cicatrização e no desvio correto das fezes para o recipiente apropriado – a bolsa de colostomia. O procedimento foi um sucesso para a paciente, para o hospital e para a comunidade docente, uma vez que acadêmicos também acompanham a evolução deste caso", pontuou o cirurgião-geral Apolônio Carvalho.

Para o gerente do HGE, médico Paulo Teixeira, o caso de Daniele é mais um entre tantos que demonstra a dedicação e a qualificação dos profissionais da maior unidade de urgência e emergência de Alagoas, principal porta de entrada para os casos de Média e Alta Complexidade. Ele parabeniza a equipe e estende a congratulação a todos os servidores.

"É uma engrenagem. O atendimento aconteceu porque existiram: estrutura, materiais, medicações, profissionais, equipamentos, etc. Em tudo há o esforço de equipes, administrativas e assistenciais, que viabilizam, de forma planejada, cada acolhimento, ainda que distintos e desconhecidos. Notícias assim nos motivam mais e mais a continuarmos nos dedicando a salvar vidas", declarou o gestor.

alagoas.al.gov.br

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