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Casos de SĂ­ndrome RespiratĂłria Aguda se estabilizam, anuncia Fiocruz

Os casos de SĂ­ndrome RespiratĂłria Aguda Grave (SRAG) estão apresentando sinal de interrupção da tendĂȘncia de crescimento no paĂ­s

Por Redação em 11/02/2022 às 21:30:16

Os casos de SĂ­ndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) estão apresentando sinal de interrupção da tendĂȘncia de crescimento no paĂ­s, embora alguns estados ainda demonstrem crescimento. A informação foi divulgada nesta sexta-feira (11), no Rio de Janeiro, no Boletim InfoGripe, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

A publicação é da semana epidemiológica (SE) 5, de 30 de janeiro a 5 de fevereiro, e tem como base os dados inseridos no SivepGripe até 31 de janeiro. Ele indica que, nas Ășltimas quatro semanas epidemiológicas, os casos de covid-19 representam a maioria das ocorrĂȘncias de SRAG, com a proporção de 87,4% de Sars-CoV-2 dentre os casos positivos, enquanto se registrou 3,9% influenza A, 0,1% influenza B e 1,4% vĂ­rus sincicial respiratório.

Em relação à evolução dos casos e óbitos de SĂ­ndrome Respiratória Aguda Grave, o boletim aponta um cenĂĄrio nacional de interrupção do crescimento em todas as faixas etĂĄrias da população adulta. Na faixa etĂĄria de 20 a 29 anos, que jĂĄ havia iniciado processo de queda no inĂ­cio de janeiro, observa-se possĂ­vel interrupção na tendĂȘncia de queda. Entre crianças e adolescentes (0 - 17 anos) verifica-se manutenção da tendĂȘncia de queda iniciada na virada do ano.

Gripe

Segundo a Fiocruz, nos casos associados a outros vĂ­rus respiratórios nota-se um aumento significativo de ocorrĂȘncias associadas ao vĂ­rus influenza A (gripe) no fim de novembro e ao longo de dezembro, tendo inclusive superado os registros de covid-19 em algumas semanas.

"Embora os dados associados às Ășltimas semanas ainda sejam parciais, hĂĄ indĂ­cios de que a epidemia de influenza jĂĄ tenha retornado a volumes basais, pós-epidĂȘmicos, tendo atingido o pico de casos nas Ășltimas semanas de dezembro, embora a situação de cada estado seja ligeiramente distinta para cada território.

Em relação à pandemia, os dados relativos ao final de dezembro e primeira semana de janeiro apontam para a retomada do cenĂĄrio de predomĂ­nio da covid-19 e manutenção do crescimento até o momento em alguns estados, porém, jĂĄ com sinal de interrupção no agregado nacional, indica o boletim.

Estados

A anĂĄlise indica, ainda, que 15 das 27 unidades federativas apresentam sinal de crescimento na tendĂȘncia de longo prazo (Ășltimas seis semanas) até a semana epidemiológica 5: Acre, Alagoas, Amazonas, GoiĂĄs, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, ParaĂ­ba, PiauĂ­, ParanĂĄ, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Roraima e Santa Catarina.

Outros cinco estados tĂȘm sinal de crescimento apenas na tendĂȘncia de curto prazo (Ășltimas trĂȘs semanas): AmapĂĄ, Maranhão, ParĂĄ, Pernambuco e Rondônia.

Na Bahia, CearĂĄ, Distrito Federal, EspĂ­rito Santo, Maranhão, Pernambuco, Sergipe e São Paulo observa-se sinal de queda na tendĂȘncia de longo prazo, sendo que no CearĂĄ e em São Paulo também hĂĄ sinal de queda na tendĂȘncia de curto prazo.

No Maranhão e em Pernambuco, a tendĂȘncia de curto prazo aponta nĂ­vel moderado de crescimento. As informações completas do boletim podem ser acessadas na pĂĄgina da Fiocruz.

Fonte: AgĂȘncia Brasil

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