PREFEITURA SANTANA

Brasil faz acordo para associação a centro europeu de pesquisa nuclear

Embora o acordo tenha sido firmado, para que o Brasil integre o rol de associados a adesão ainda precisa ser ratificada pelo Congresso Nacional

Por Redação em 04/03/2022 às 13:32:06

O Brasil poderĂĄ ser o primeiro paĂ­s das Américas e o terceiro paĂ­s não europeu a ser membro associado da Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear (CERN), um dos maiores laboratórios de pesquisa em fĂ­sica de altas energias e fĂ­sica de partĂ­culas do mundo. Com 23 paĂ­ses-membros e 10 associados, a organização opera o maior acelerador de partĂ­culas do mundo, o Large Hadron Collider (LHC).

O acordo foi assinado ontem (3) pelo pelo ministro da CiĂȘncia e Tecnologia, Marcos Pontes, em Genebra, na SuĂ­ça, e pela diretora do centro, Fabiola Gianotti, com a participação do representante permanente do Brasil junto às Nações Unidas em Genebra, embaixador Tovar da Silva Nunes. Embora o acordo tenha sido firmado, para que o Brasil integre o rol de associados a adesão ainda precisa ser ratificada pelo Congresso Nacional.

Segundo o Ministério de CiĂȘncia E Tecnologia, a associação representa reconhecimento da excelĂȘncia da ciĂȘncia brasileira. O novo status do Brasil permitirĂĄ a pesquisadores e empresas do paĂ­s acesso acelerador e a outras ĂĄreas do CERN, incluindo participação em mercado de licitações da ordem de US$ 500 milhões anuais.

O acordo, segundo o ministério, é um anseio das empresas, das universidades, da comunidade cientĂ­fica e deve trazer muitas vantagens para o Brasil. Além da pesquisa e do acesso ao equipamento, em Genebra, vai permitir a empresas brasileiras atuar como fornecedoras da organização e participar de pesquisas de novas tecnologias e novas soluções, inclusive integrar o CERN ao SĂ­rius, o acelerador de partĂ­culas brasileiro.

Histórico

Em 24 de setembro de 2021, o conselho da Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear anunciou a aceitação do Brasil como membro associado. Desde então, o governo federal, junto com a organização, passou a desenvolver o termo de adesão para formalizar a entrada do paĂ­s. O acesso vai permitir a empresas brasileiras desenvolver tecnologias para o CERN, assim como o uso da infraestrutura, em Genebra, por pesquisadores nacionais.

Fonte: AgĂȘncia Brasil

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