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Equipe de hemodiálise do HGE alerta para a importância do bom funcionamento dos rins

Hemodiálise é o procedimento realizado para filtrar as impurezas contidas no sangue do paciente

Por Thallysson Alves em 09/03/2022 às 21:52:31
Thallysson Alves

Thallysson Alves

As doenças renais são silenciosas e podem causar sérios prejuízos sociais. Por isso, a nefrologista do Hospital Geral do Estado (HGE), em Maceió, Luciana Sampaio, recomenda que todos mantenham hábitos saudáveis de vida e busquem estar atentos a sinais que possam demonstrar que o funcionamento está irregular – apesar do avanço, na maioria dos casos, acontecer de maneira silenciosa.

Diabéticos, hipertensos, tabagistas, obesos, idosos, cardiopatas e com histórico familiar precisam redobrar os cuidados, segundo a médica, pois estão mais propensos a desenvolver insuficiência renal aguda ou crônica. Vale lembrar que os rins estão entre os órgãos mais afetados na infecção pelo novo coronavírus, uma vez que boa parte dos pacientes internados com este vírus apresenta algum tipo de lesão renal, a chamada injúria renal aguda.

"No HGE, nós realizamos hemodiálise nos pacientes, com indicação, internados nas Unidades de Terapia Intensiva adulta e pediátrica e na Unidade de Dor Torácica. São pessoas que apresentam um quadro bastante grave e necessitam deste tratamento de filtração sanguínea; que é realizado de forma segura, com profissionais capacitados para agir em caso de intercorrência", afirmou a enfermeira Gizélia Oliveira.

A equipe de hemodiálise da maior unidade de urgência e emergência de Alagoas conta com onze nefrologistas, sendo oito para adultos e três para crianças, além de dois enfermeiros e seis técnicos de enfermagem. Atua de domingo a domingo, das 7h às 19h, sempre que o médico sinaliza a necessidade. O foco é estabilizar o doente para a continuidade da assistência; e o perfil do paciente assistido com frequência envolve politraumatizados, diabéticos, hipertensos, queimados e com quadros gravíssimos de infecção.

"Esse serviço faz total diferença nas linhas de cuidado. Quando não existia, os profissionais sofriam muito por não conseguirem tratar o doente como deveriam, e algumas vezes, a consequência era o óbito. Com a estrutura para realização de hemodiálise, equipamentos e profissionais capacitados, temos conseguido recuperar melhor os nossos doentes, pois adotamos condutas mais satisfatórias", avaliou a médica.

Em 2021 foram 193 pessoas foram assistidas com hemodiálise no HGE

Em 2020, a equipe assistiu 119 pacientes, entre eles quatro crianças, na faixa etária de cinco a 13 anos, submetidas a diálise peritoneal; ao todo foram realizados 555 tratamentos de hemodiálise, sendo 23 em menores de 18 anos. No ano passado, 193 pessoas foram assistidas, entre elas 19 crianças, com idade entre 1 a 13 anos; ao todo foram realizados 1.032 procedimentos, sendo 122 em menores de 18 anos e seis na modalidade peritoneal.

Orientação – Em favor dos rins, é importante o consumo diário de pelo menos dois litros de água, a prática regular de atividade física e a adoção de uma dieta balanceada. Também é recomendável que, pelo menos uma vez ao ano, seja realizado um sumário de urina e creatinina para analisar o seu funcionamento. E jamais se automedicar, pois há drogas como os anti-inflamatórios, e outros, que podem agravar uma possível doença renal.

"Se perceber na urina a existência de sangue e espuma, pode ser presença de proteínas na urina e se faz necessário procurar o quanto antes um nefrologista. Também observe se está com edemas, com sinais de anemia, com descompensação da hipertensão ou da glicemia. Em casos mais avançados, o doente pode sofrer perda de apetite, náuseas, vômitos, cãibras, coceiras, perda de memória, falta de concentração, tremores, insônia ou sonolência", alertou a especialista.

Fonte: saude.al.gov.br

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