PREFEITURA SANTANA

CGU encontra indĂ­cio de irregularidades cometidas por terceiros no MEC

Nesta semana, matĂ©rias foram publicadas na imprensa sobre um suposto favorecimento do ministro da Educação, Milton Ribeiro, na liberação de recursos do FNDE para prefeituras de municĂ­pios por meio da intermediação de dois pastores

Por Redação em 24/03/2022 às 13:35:44

A Controladoria-Geral da União divulgou uma nota na noite desta quarta-feira (23) em que informa que constitui uma comissão para apurar duas denĂșncias de irregularidades no Ministério da Educação (MEC).

"Ao final dos trabalhos, a comissão não constatou irregularidades cometidas por agentes pĂșblicos, mas sim possĂ­veis irregularidades cometidas por terceiros, e sugeriu o encaminhamento dos autos à PolĂ­cia Federal (PF) e ao Ministério PĂșblico Federal (MPF), ante a possibilidade de ocorrĂȘncia de crime por ocasião da oferta de vantagem indevida", diz a nota.

As denĂșncias foram recebidas pela CGU no dia 27 de agosto de 2021 e tratam de possĂ­veis irregularidades que estariam ocorrendo em eventos realizados pelo MEC e sobre o oferecimento de vantagem indevida, por parte de terceiros, para a liberação de verbas do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). A apuração da comissão ocorreu entre os dias 29 de setembro de 2021 e 3 de março de 2022.

Segundo a nota, em função de novos fatos que foram divulgados pela imprensa em relação às denĂșncias investigas pela comissão, a CGU decidiu abrir um novo procedimento. Desta vez, foi aberto uma "Investigação Preliminar SumĂĄria (IPS), para investigar os novos fatos, em especial, o pedido de vantagem por terceiros."

Nesta semana, matérias foram publicadas na imprensa sobre um suposto favorecimento do ministro da Educação, Milton Ribeiro, na liberação de recursos do FNDE para prefeituras de municĂ­pios por meio da intermediação de dois pastores.

Em nota divulgada à imprensa, Milton Ribeiro disse não haver nenhum tipo de favorecimento na distribuição de verbas da pasta. Segundo o ministro, a alocação de recursos federais segue a legislação orçamentĂĄria.

"Não hĂĄ nenhuma possibilidade de o ministro determinar alocação de recursos para favorecer ou desfavorecer qualquer municĂ­pio ou estado", disse o ministro na nota.

Fonte: AgĂȘncia Brasil

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