O Hospital Geral do Estado (HGE), em Maceió, assistiu 580 pessoas no Feriadão de Páscoa, entre os dias 14 e 17 de abril. Do total, 338 pacientes apresentaram casos clínicos, 217 estavam feridos em decorrência de acidentes, 22 em razão de agressões, dois precisaram de assistência após atentarem contra a própria vida e um recebeu socorro após ter se afogado. Ao mesmo tempo, as equipes plantonistas viabilizaram 375 altas médicas, 109 internações, 80 transferências e 70 procedimentos cirúrgicos.
Entre os pacientes feridos em decorrência de acidentes, 125 tiveram motivações casuais, 54 ocorreram no trânsito e oito durante atividades de trabalho. Dos pacientes feridos em acidentes de trânsito, 36 sofreram quedas de moto, 35 ficaram feridos em colisões, seis foram atropelados, quatro sofreram tombos de bicicletas e três se lesionaram em capotamentos.
Entre as ocorrências está a que vitimou a cabo do Corpo de Bombeiros de Alagoas (CBM/AL), Melka Gomes Lima Porpino, de 37 anos, no Pontal da Barra, em Maceió. "Uma fatalidade que deixou todos nós tristes. Nossa equipe multidisciplinar não mediu esforços para tentar salvar a vida dela, mas não conseguiu reverter à gravidade dos ferimentos. Lamentamos a perda e enviamos um abraço de conforto fraterno para toda família, amigos e colegas de trabalho", disse o gerente do HGE, o médico Paulo Teixeira.
Neste acidente, também ficou ferida a idosa Jozelice Gomes de Sá Lima, de 68 anos, Paulo Manuel da Silva, de 59, e Felipe Henrique Lamenha, 35. Todos sofreram ferimentos menos graves e receberam alta médica.
Entre os pacientes atendidos no HGE após sofrerem agressões, 11 se feriram em luta corporal, seis por arma branca e cinco por arma de fogo. Para o gestor do HGE, os casos poderiam ser evitados com prudência, respeito, atenção e adoção de mais hábitos de prevenção.
"Vale lembrar que parte considerável dos nossos casos clínicos está relacionada a complicações de doenças crônicas, entre elas a diabetes e a hipertensão. Isso ocorre por descuidos com os hábitos preventivos, como o consumo de alimentos inadequados, sedentarismo, desatenção com as orientações do especialista e uso de medicações sem prescrição médica", pontuou o médico e gestor do HGE.
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