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AgĂȘncia Brasil explica o fim da emergĂȘncia sanitĂĄria

Brasil jĂĄ conseguiu absorver mecanismos para lidar com a pandemia

Por Redação em 02/05/2022 às 21:58:55

Publicada em 22 de abril deste ano, a Portaria nÂș 913 determina o fim da emergĂȘncia em saĂșde pĂșblica de importância nacional (Espin), conhecida também como emergĂȘncia sanitĂĄria, e entrarĂĄ em vigor no dia 22 de maio.

No entanto, o fim do estado de emergĂȘncia não afeta todas as polĂ­ticas pĂșblicas de combate à pandemia em vigor, como a ampla vacinação, a aquisição de imunizantes e remédios, a compra de equipamentos de proteção individual (EPIs) e a disponibilidade de leitos de unidades de terapia intensiva (UTIs), e tem maior relação com a forma como o governo autorizou alocação extraordinĂĄria de verbas para estados e municĂ­pios, exceções nas regras de aquisição de insumos e também contratação excepcional de recursos humanos.

Conforme explica o Ministério da SaĂșde, o sucesso na campanha de imunização de âmbito nacional, a queda expressiva na média móvel de mortes por covid-19 (feita pela soma dos Ășltimos sete dias dividida por sete) e no nĂșmero de infecções, além da queda na taxa de ocupação de leitos de UTIs, justificam a retomada dos procedimentos normais no âmbito do Sistema Único de SaĂșde (SUS).

Segundo explicou à AgĂȘncia Brasil o secretĂĄrio executivo do Ministério da SaĂșde, Rodrigo Cruz, o governo federal jĂĄ vinha elaborando dispositivos mais especĂ­ficos e detalhados para certos aspectos da estratégica contra a covid-19 fora da Espin. "Diversos normativos tiveram eficĂĄcia vinculada à Espin. O governo federal jĂĄ vinha se preparando. Na medida em que as discussões vinham sendo feitas, as flexibilizações e ajustes nas legislações foram executados."

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Cruz informou que o fim do estado de emergĂȘncia sanitĂĄria deixarĂĄ como legado diversas experiĂȘncias que facilitarão decisões amplas no âmbito da saĂșde. "Na parte de saĂșde, jĂĄ vĂ­nhamos trabalhando para manter as flexibilizações que foram consideradas importantes [durante o perĂ­odo de vigĂȘncia] como polĂ­tica pĂșblica, como por exemplo a telemedicina", complementou.

Outro ensinamento considerado importante pelo secretĂĄrio executivo do Ministério da SaĂșde em relação à pandemia de covid-19 foi a necessidade de ampliar a formação de médicos intensivistas - aqueles que atendem pacientes em estado grave -, além da necessidade de acesso mais amplo a leitos de UTI em todas as regiões do Brasil.

O secretĂĄrio-executivo do ministério da SaĂșde, Rodrigo Cruz, durante coletiva de imprensa para explicar o fim da EmergĂȘncia em SaĂșde PĂșblica de Importância Nacional (ESPIN).
O secretĂĄrio-executivo do ministério da SaĂșde, Rodrigo Cruz, durante coletiva de imprensa para explicar o fim da EmergĂȘncia em SaĂșde PĂșblica de Importância Nacional (ESPIN). - Marcelo Camargo/AgĂȘncia Brasil


Sobre alertas feitos recentemente pelo diretor-geral da Organização Mundial da SaĂșde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, Rodrigo Cruz respondeu que a permanĂȘncia do estado mundial de pandemia tem relação com a desigualdade na distribuição de vacinas em diferentes locais, como a África, que ainda não chegou aos 20% de cobertura vacinal.

O Brasil, que se destacou na eficiĂȘncia da aplicação de vacinas, jĂĄ tem mais de 78% da população totalmente vacinada e 414,3 milhões de doses de vacinas aplicadas. "São coisas distintas. Entender internacionalmente que existe uma emergĂȘncia sanitĂĄria não significa que nacionalmente essa emergĂȘncia se mantém", explicou o secretĂĄrio executivo do Ministério da SaĂșde.



Fonte: AgĂȘncia Brasil

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