PREFEITURA SANTANA

Câmara aprova MP que muda incentivos fiscais à indĂșstria petroquĂ­mica

O texto, que prevĂȘ nova regra de transição atĂ© 2028, vai agora ao Senado

Por Redação em 17/05/2022 às 23:34:08

A Câmara dos Deputados concluiu nesta terça-feira (17) a anĂĄlise da medida provisória (MP) que altera incentivos tributĂĄrios para a indĂșstria quĂ­mica e petroquĂ­mica no âmbito do Regime Especial da IndĂșstria QuĂ­mica (Reiq). O texto, que prevĂȘ nova regra de transição até 2028, vai agora ao Senado.

O texto do relator, Alex Manente (Cidadania-SP), estendeu durante todo este ano as alĂ­quotas cheias de 1,65% para o PIS e de 7,6% para a Cofins, que começaram a valer desde 1Âș de abril deste ano.

De acordo com o deputado, o Parlamento decidiu pelo fim do regime ao analisar a medida, mas, estabeleceu um perĂ­odo de transição para que o setor pudesse se adaptar, "mantendo um mĂ­nimo de previsibilidade regulatória para os próximos anos e, assim, garantindo a necessĂĄria segurança jurĂ­dica para o setor".

Manente argumentou ainda que estudo da Fundação Getulio Vargas apontou que "a extinção abrupta do Reiq traria profundos impactos negativos na arrecadação de impostos, acarretaria a destruição de empregos e prejudicaria a competitividade da indĂșstria brasileira".

O texto aprovado prevĂȘ a seguinte mudança tributĂĄria: entre abril e dezembro de 2022 a alĂ­quota de 1,65% para PIS/Pasep; e 7,6% para Cofins; jĂĄ em 2023: 1,39% para PIS Pasep; e 6,4% para Cofins e entre 2024 e 2027 os percentuais serão de 1,52% para PIS/Pasep; e 7% para Cofins. O regime especial serĂĄ revogado em 2028 e as alĂ­quotas voltarão para 1,65% para PIS/Pasep e de 7,6% para a Cofins.

Editado pelo governo federal em dezembro do ano passado, o texto previa a revogação de benefĂ­cio fiscal ao setor petroquĂ­mico, cujas alĂ­quotas compõem o chamado Regime Especial da IndĂșstria (Reiq). Ao justificar a medida, o governo afirmou que as alĂ­quotas jĂĄ perduravam por "tempo suficiente para efetivação de seus objetivos de fomento à atividade econômica contemplada".

Segundo o Poder Executivo, a proposta também tinha o objetivo de simplificar a administração de tributos, inclusive para o contribuinte. Caso fosse aprovado o texto enviado pelo governo, a estimativa de ganho de arrecadação estava estimada em R$ 573,09 milhões em 2022, R$ 611, 89 milhões em 2023 e R$ 325,02 milhões em 2024.

Fonte: AgĂȘncia Brasil

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