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São Paulo lança programa de terapia celular para tratamento de câncer

A capacidade inicial de tratamento é de até 300 pacientes por ano

Por Redação em 14/06/2022 às 23:55:49

O governo do estado de São Paulo lançou hoje (14) um programa de tratamento avançado contra o câncer com a utilização de terapia celular. Dois novos centros de saĂșde, um na capital paulista e um em Ribeirão Preto, produzirão compostos para a terapia celular CAR-T, que utiliza células T para combater o câncer de sangue.

A capacidade inicial de tratamento é de até 300 pacientes por ano. O programa faz parte de um acordo de cooperação entre o Instituto Butantan, a Universidade de São Paulo (USP) e o Hemocentro de Ribeirão Preto.

De acordo com o governo do estado, esse tipo de terapia celular jĂĄ se mostrou altamente eficaz no tratamento de alguns tipos de câncer de sangue, como linfoma e leucemia linfóide aguda. As novas unidades de São Paulo e de Ribeirão Preto serão equipadas com estruturas que permitirão a realização dos principais processos da nova tecnologia, como produção, desenvolvimento, armazenamento e aplicação da terapia celular.

As instalações incluem laboratórios de controle de qualidade, salas de criopreservação, salas de produção de vĂ­rus, salas limpas de produção de células CAR-T, salas de preparo de meios e soluções, e ĂĄreas destinadas ao armazenamento do produto final e dos insumos em tanques criogĂȘnicos.

"Curar uma pessoa que estava em situação quase terminal é uma emoção indescritĂ­vel. Estes dois centros são fruto de anos de dedicação de uma grande equipe. Somos mais de 50 pesquisadores trabalhando hĂĄ décadas em um Ășnico objetivo", destacou o presidente do Instituto Butantan e coordenador do estudo, Dimas Covas.

A tecnologia celular CAR-T é um tipo de imunoterapia que utiliza linfócitos T, células do sistema imune responsĂĄveis por combater agentes patogĂȘnicos e matar células infectadas. O tratamento consiste em retirar e isolar os linfócitos T do paciente, ativĂĄ-los, programĂĄ-los para conseguirem identificar e combater o câncer e, depois, inseri-los de volta no organismo do indivĂ­duo. Todo o processo pode durar cerca de dois meses.

Fonte: AgĂȘncia Brasil

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