PREFEITURA SANTANA

Lula defende liberdade religiosa e Estado separado de igrejas

O Estado deve garantir o funcionamento e a liberdade de quantas igrejas as pessoas quiserem criar", disse, ao discursar em um encontro com evangĂ©licos em São Gonçalo, no Rio de Janeiro

Por Redação em 09/09/2022 às 21:52:27

O candidato do PT à PresidĂȘncia, Luiz InĂĄcio Lula da Silva, defendeu hoje (9) a importância da separação entre as estruturas do Estado e a religião. Para ele, isso é uma forma de fortalecer a liberdade religiosa, permitindo que as pessoas escolham livremente a própria fé. "O Estado não deve ter religião. O Estado não deve ter igreja. O Estado deve garantir o funcionamento e a liberdade de quantas igrejas as pessoas quiserem criar", disse, ao discursar em um encontro com evangélicos em São Gonçalo, no Rio de Janeiro.

Lula também destacou a importância de se manter a credibilidade ao ocupar cargos de governo. O candidato deve, segundo ele, passar as informações de forma clara para a população. "Se a situação estĂĄ difĂ­cil, fala que estĂĄ difĂ­cil. Se estĂĄ boa, fala que estĂĄ boa", acrescentou.

As polĂ­ticas sociais foram destacadas ao longo da fala do candidato. Lula ressaltou a necessidade de reduzir a informalidade no paĂ­s, criando empregos com carteira assinada. "O povo pobre que trabalha precisa de proteção, precisa ter garantia de que, se acontecer o infortĂșnio com ele, não vai ficar desprotegido, como acontece hoje", disse.

Para a ĂĄrea da saĂșde, o candidato prometeu ampliar o acesso às especialidades médicas por meio de convĂȘnios com a rede particular de clĂ­nicas e hospitais. "A gente vai fazer convĂȘnio com a rede de especialistas nesse paĂ­s para, quando o médico receitar um outro médico especialista, se tiver na rua da casa da senhora, a senhora vai naquele médico ser tratada com respeito e também utilizar as mĂĄquinas", disse, ao enfatizar a importância de que seja possĂ­vel fazer exames com os equipamentos de ponta.

No campo da educação, Lula disse que pretende adotar o ensino em tempo integral. "A gente vai melhorar a qualidade do ensino fundamental e o ensino vai ser integral a partir de agora. Porque o ensino integral tira as crianças da rua e vai dar muito mais garantias às famĂ­lias", disse.

Depois do encontro, Lula concedeu uma entrevista a jornalistas. Ele comentou sobre o assassinato de um apoiador, em Mato Grosso, morto por um colega de trabalho em decorrĂȘncia de divergĂȘncia polĂ­tica. Acompanhado do vice, Geraldo Alckmin, o petista afirmou que um clima de ódio tomou conta do paĂ­s.

"Isso é uma demonstração do clima de ódio que estĂĄ estabelecido no processo eleitoral. Uma coisa totalmente anormal. VocĂȘs estão vendo aqui duas pessoas que foram adversĂĄrias nas eleições [em referĂȘncia a Alckmin], disputamos eleições, estĂĄvamos em partidos diferentes, falĂĄvamos mal um do outro. E, na hora que a gente tem que pensar no paĂ­s, estamos juntos construindo uma proposta para o paĂ­s. Isso é a polĂ­tica", argumentou.

Fonte: AgĂȘncia Brasil

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