PREFEITURA SANTANA

Orçamento da União para 2023 serĂĄ votado amanhã, diz relator-geral

Marcelo Castro diz que PEC da Transição viabiliza Orçamento

Por Redação em 22/12/2022 às 10:13:33

O relator-geral do Orçamento de 2023, senador Marcelo Castro (MDB-PI), afirmou nesta quarta-feira (21) que a Comissão Mista de Orçamento (CMO) votarĂĄ a Lei OrçamentĂĄria Anual às 10h de quinta (22). A previsão do parlamentar é que o Congresso analise a proposta logo após a deliberação da comissão.

Na avaliação de Marcelo Castro, o Orçamento da União para o próximo ano apenas serĂĄ viabilizado com a aprovação da PEC da Transição. A matéria foi aprovada hoje pela Câmara e voltou ao Senado após modificação dos deputados. O texto prevĂȘ a continuidade do pagamento do AuxĂ­lio Brasil de R$ 600, que voltarĂĄ a ser chamado de Bolsa FamĂ­lia e aumento real do salĂĄrio mĂ­nimo a partir de janeiro.

"Foi um movimento muito importante para o paĂ­s, porque tĂ­nhamos um Orçamento absolutamente inexequĂ­vel e agora nós temos um Orçamento que não é o ideal, mas um Orçamento razoĂĄvel, que recompôs vĂĄrias ações orçamentĂĄrias que estavam deficitĂĄrias e pode atender a essa demanda social do Bolsa FamĂ­lia", afirmou Castro.

Orçamento secreto

O senador afirmou ainda que o chamado orçamento secreto acabou com a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que considerou a medida inconstitucional. Segundo ele, lĂ­deres partidĂĄrios e a equipe do governo eleito definirão a realocação dos recursos das emendas de relator.

"Eu não tenho nenhum poder especial sobre esses recursos. O Ășnico poder que eu tenho é de destinar esses recursos. Então nós vamos colocar parte desses recursos para saĂșde, parte desses recursos para educação, parte desses recursos para o desenvolvimento regional, parte desses recursos para a cidadania, e, chegando aos ministérios, a partir daĂ­, eu cumpri minha missão", disse.

Após decisão do STF, congressistas acordaram uma nova divisão para o R$ 19,4 bilhões inicialmente previstos para o ano que vem para o orçamento secreto. Metade, R$ 9,85 bilhões, irĂĄ para os ministérios por meio de emendas para polĂ­ticas pĂșblicas de execução discricionĂĄria pelo Executivo. A outra metade irĂĄ para as emendas individuais impositivas e subiu para cerca de R$ 21 bilhões (R$ 19,7 milhões por parlamentar).

Edição: FĂĄbio Massalli

Fonte: AgĂȘncia Brasil

Comunicar erro

ComentĂĄrios

DETRAN AL