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LĂ­deres fazem pacto para acabar com Aids em crianças atĂ© 2030

Crianças com HIV devem ter acesso a tratamento antirretroviral

Por Paula Laboissière - Repórter da Agência Brasil - Brasília em 01/02/2023 às 21:21:58
Imagem da internet

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Ministros e representantes de 12 paĂ­ses africanos fizeram um pacto para acabar com a Aids em crianças até 2030. Para a Organização Mundial da SaĂșde (OMS), esta primeira reunião ministerial da Aliança Global para Eliminar a Aids em Crianças, na Tanzânia, marca um passo adiante no sentido de garantir que crianças com HIV tenham acesso ao tratamento antirretroviral e que gestantes com HIV tenham seus filhos livres do vĂ­rus.

"Vamos trabalhar para impulsionar o progresso nos próximos sete anos, para garantir que a meta de 2030 seja cumprida", reforçou a OMS. Dados da entidade revelam que, atualmente, em todo o mundo, uma criança morre de causas relacionadas à Aids a cada cinco minutos, enquanto apenas metade das crianças vivendo com HIV utiliza terapias antirretrovirais. O percentual entre adultos é de 76%.

Ainda de acordo com a OMS, em 2021, 160 mil novos casos de infecção por HIV foram registrados em crianças, que respondem por 15% de todas as mortes relacionadas à Aids no mundo, apesar de representarem apenas 4% do total de pessoas vivendo com HIV no planeta.

Aliança global

"Precisamos nos comprometer em avançar como um todo, de forma coletiva. Todos nós, dentro de nossas capacidades, devemos ter um papel a desempenhar para acabar com a Aids em crianças. A Aliança Global é a direção certa e não devemos permanecer complacentes. 2030 estĂĄ à nossa porta", disse o vice-presidente do paĂ­s, Philip Mpango.

Além da Tanzânia, as demais nações que firmaram o pacto são Angola, Camarões, Costa do Marfim, RepĂșblica DemocrĂĄtica do Congo, QuĂȘnia, Moçambique, Nigéria, África do Sul, Uganda, Zâmbia e ZimbĂĄbue. Os pilares de ação incluem:

- testagem precoce, além de tratamento e cuidados ideais para bebĂȘs, crianças e adolescentes;

- redução do nĂșmero de mulheres grĂĄvidas e lactantes vivendo com HIV, para eliminar a transmissão vertical do vĂ­rus;

- prevenção de novas infecções por HIV entre adolescentes e mulheres grĂĄvidas e lactantes;

- debate sobre direitos, igualdade de gĂȘnero e barreiras sociais e estruturais que dificultam o acesso aos serviços.

Edição: Kleber Sampaio

Fonte: AgĂȘncia Brasil

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