PREFEITURA SANTANA

Sesau garante assistĂȘncia 24 horas às vĂ­timas de abuso durante o carnaval

Rede de Atenção funciona no Hospital da Mulher, com equipe multidisciplinar para apoio integral

Por Ruana Padilha / Ascom Sesau em 17/02/2023 às 20:58:13
 Arquivo agência Alagoas

Arquivo agência Alagoas

Ser constrangido a presenciar, manter ou participar de uma relação sexual não desejada, com atos de intimidação, ameaça, coação e até mesmo com o uso da força, são formas de violĂȘncia sexual previstas na lei. Em Alagoas, a Secretaria do Estado da Saúde (Sesau), por meio da Regulação da Rede de Atenção às ViolĂȘncias (RAV), garante assistĂȘncia em saúde para vítimas de violĂȘncia sexual no período de Carnaval.

Localizada no Hospital da Mulher (HM), no bairro Poço, em Maceió, a RAV funciona 24 horas por dia, prestando atendimento às vítimas desse tipo de violĂȘncia. O espaço conta com uma equipe multiprofissional, com psicólogos, assistentes sociais, enfermeiros, ginecologistas, pediatras, médicos peritos e policiais civis, promovendo a assistĂȘncia integral em um único espaço.

O serviço possui também mais trĂȘs pontos de referĂȘncia nas unidades de alta complexidade, como o Hospital Geral do Estado (HGE), em Maceió, que acolhe pacientes do sexo feminino de até 12 anos e masculino de todas as faixas etĂĄrias; o Hospital Ib Gatto Falcão, em Rio Largo, que atende vítimas de ambos os sexos sem distinção de idade; e o Hospital de EmergĂȘncia do Agreste (HEA), em Arapiraca, que acolhe as vítimas dos 46 municípios do Agreste, Sertão e Baixo São Francisco.

No atendimento às vítimas são disponibilizados serviços de profilaxia das Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) e do Vírus da ImunodeficiĂȘncia Humana (HIV), anticoncepção de emergĂȘncia, coleta de vestígio, aborto previsto em lei, exames laboratoriais, assessoria jurídica, grupos de apoio e acompanhamento médico e psicossocial, por até seis meses após a violĂȘncia.

A coordenadora da Regulação da Rede de Atenção às ViolĂȘncias (RAV), Camille Wanderley, destaca que as vítimas não precisam realizar Boletim de OcorrĂȘncia para serem encaminhadas para o atendimento de saúde. Mas, enfatiza a importância de denunciar os agressores e combater a subnotificação de casos no Estado.

"No último Fórum de Segurança Publica do Brasil, Alagoas teve um aumento de 23% de casos de violĂȘncia sexual, o que significa que os alagoanos passaram a ter mais conhecimento sobre a existĂȘncia da RAV, confiam e estão procurando a unidade para ter esse tipo de atendimento", ressaltou a coordenadora, explicando que a violĂȘncia sexual ainda é extremamente subnotificada. Nos anos anteriores, apenas 10% dos casos foram registrados.

Fonte: AgĂȘncia Alagoas

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