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Rede de Atenção às ViolĂȘncias vai passar a contar com Sala LilĂĄs no HGE

Espaço deve ser aberto em junho e serĂĄ exclusivo para identificação, acolhimento e monitoramento das vĂ­timas de violĂȘncia assistidas pelas unidades de saĂșde de Alagoas

Por Thallysson Alves /Sesau em 04/05/2023 às 19:35:06
Thallysson Alves / Ascom Sesau

Thallysson Alves / Ascom Sesau

O Hospital Geral do Estado (HGE), em Maceió, vai ganhar, em junho, uma Sala LilĂĄs, exclusiva para os pacientes assistidos pela Rede de Atenção às ViolĂȘncias (RAV), serviço vinculado à Secretaria de Estado da Saúde (Sesau). A decisão foi firmada nesta quarta-feira (3), durante reunião entre gestores da unidade hospitalar e do serviço dedicado à prevenção, ao enfrentamento e ao monitoramento de vítimas de violĂȘncia assistidas pelas unidades de saúde em Alagoas.

Assistentes sociais e psicólogos serão designados para esse trabalho contínuo em prol de mulheres, crianças, adolescentes, deficientes, pretos, idosos, indígenas, pessoas em situação de rua, LGBTQIA+ e demais pessoas em situação de vulnerabilidade. No HGE, esses profissionais realizarão buscas ativas para a descoberta de "casos camuflados" e darão assistĂȘncia aos casos sinalizados pelos servidores dos setores.

"Esse é o nosso esforço por uma assistĂȘncia mais completa, envolvendo também outras instituições que podem contribuir com o bem-estar social. Nós absorvemos uma gama de problemas da sociedade, pessoas que convivem em condições precĂĄrias, que por vezes até se acostumam com situações criminosas. O nosso objetivo é identificar esses casos, poder oferecer um melhor acolhimento e conceder orientações que possam contribuir com a qualidade de vida após alta hospitalar", explicou o diretor do HGE, Fernando Melro.

A novidade foi celebrada pela coordenadora da RAV, psicóloga Camille Wanderley. Afinal, uma unidade da Sala LilĂĄs na maior unidade de UrgĂȘncia e EmergĂȘncia de Alagoas representa um importante ganho para a população, porque hĂĄ vítimas de violĂȘncia que, por medo ou qualquer outra insegurança, omitem a verdadeira causa da busca por atendimento médico.

"Estando mais próximos, conseguiremos visualizar melhor os traços que podem esconder problemas complexos de violĂȘncia. Assumimos uma atuação mais ĂĄgil, moderna, que pode lançar estratégias deliberativas capazes de incluir a participação de outras secretarias, comitĂȘs, entidades e núcleos representantes da sociedade civil. Agora, iremos nos estruturar para que possamos iniciar com a Sala LilĂĄs o mais breve possível", afirmou Camille Wanderley.

Fonte: AgĂȘncia Alagoas

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