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SEGURANÇA

População vulnerável comemora 1 ano de inauguração de delegacia especializada

Delegacia Especial dos Crimes contra Vulneráveis foi inaugurada em 24 de agosto do ano passado, durante a primeira gestão do governador Paulo Dantas


Ascom / PCAL

A população vulnerável – idosos, pessoas com deficiência, quilombolas, comunidade LGBTQIA+, adeptos de religiões de matriz africana, indígenas, entre outros – comemora neste mês de agosto, um ano da inauguração de uma delegacia para atendimento especializado, em Maceió.

A Delegacia Especial dos Crimes contra Vulneráveis, batizada de "Yalorixá Tia Marcelina", foi inaugurada em 24 de agosto do ano passado, durante a primeira gestão do governador Paulo Dantas, e funciona no Complexo de Delegacias Especializadas (Code), no bairro de Mangabeiras, tendo como titular a delegada Rebecca Cordeiro.

De acordo com levantamento feito pela própria especializada, em doze meses de funcionamento, foram registrados 470 Boletins de Ocorrência de casos de violências contra vulneráveis, sendo a maioria contra idosos – 290 registros. Isto representa 65% do total. Em seguida, vem os crimes contra a população LGBTQIA+, com 69 registros (15%). Os demais casos foram: população com deficiência (28), intolerância religiosa (13), discriminação racial/étnica (4), contra morador de rua (2) e outros casos (6).

A delegada Rebecca Cordeiro explica que o simples fato de se ter um local específico para procurar já faz muita diferença na vida dessas vítimas. "Aqui, elas têm um grupo preparado para ouvi-las e acolhê-las. Nós sempre buscamos solucionar os problemas dessa população vulnerável", garantiu.

"Esta delegacia é muito importante para essas populações que, anteriormente, não se sentiam acolhidas quando não se tinha uma unidade especializada, e isto implicava na falta de registro das ocorrências", completou.

O delegado-geral da Polícia Civil, Gustavo Xavier, também destacou o novo momento vivido pela instituição na proteção e no combate aos crimes contra os vulneráveis.

"A Polícia Civil vem se reinventando, se capacitando, sobretudo para proteger os direitos fundamentais das pessoas que vivem em situação de vulnerabilidade, pessoas hipossuficientes que não têm as condições mínimas de sobrevivência. Sobretudo, protegendo a população em situação de rua, a gente tá combatendo a violência contra ela. Também proteger a população indígena, quilombola, LGBTQIA+, idosos, mulheres, crianças e adolescentes. A Polícia Civil vem se fortalecendo e cada vez mais interagindo com as questões sociais", frisou Gustavo Xavier.

"Além de proteger e combater a violência contra essa população em sentido amplo, a Polícia Civil, inclusive, vem realizando diversas visitas em caráter transversal com outros órgãos, envolvendo, por exemplo, Secretarias da Mulher e Direitos Humanos, da Primeira Infância, entre outras, cada um com o seu papel importante, com o objetivo principalmente de proteger, de garantir a vida e os direitos fundamentais dessa população", concluiu.

Agência Alagoas

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