PREFEITURA SANTANA

Serviço Geológico do Brasil volta a Maceió para avaliar agravamento do afundamento do solo

Nesta quarta (29), Defesa Civil alertou para 'risco iminente de colapso' em mina no Mutange

Por g1 AL 29/11/2023 em 29/11/2023 às 18:57:12
Foto de 2018 mostra equipes do CPRM e da Defesa Civil trabalhando juntas em Maceió - Foto: Semds/Ascom

Foto de 2018 mostra equipes do CPRM e da Defesa Civil trabalhando juntas em Maceió �- Foto: Semds/Ascom

Técnicos do Serviço Geológico do Brasil (CPRM) vão voltar a Maceió para avaliar o agravamento do afundamento do solo no bairro do Mutange, em Maceió. A informação foi divulgada pelo governador Paulo Dantas (MDB) em suas redes sociais, nesta quarta-feira (29), após a Defesa Civil alertar para risco iminente de colapso em uma das minas da Braskem no bairro.

O Serviço Geológico do Brasil (CPRM) foi o órgão responsável pelos estudos que apontaram, em maio de 2019, que a principal causa para o surgimento das rachaduras no Pinheiro, Bebedouro, Mutange, Parto e Farol foi a mineração da Braskem para extração de sal-gema, um tipo de cloreto de sódio utilizado na fabricação de soda cáustica e PVC.

Desde o início do problema, em 2018, mais de 14 mil imóveis foram desocupados em cinco bairros de Maceió, afetando mais de 55 mil pessoas. A previsão é de que a nova equipe do CPRM chegue à capital ainda nesta noite, segundo o governo do estado.

"Conversei com o ministro do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, sobre o agravamento do desastre causado pela Braskem em cinco bairros de Maceió. Solicitei o acompanhamento da Defesa Civil Nacional e do Serviço Geológico do Brasil (CPRM) sobre o possível desabamento do teto da mina 18", disse o governador.

Paulo Dantas disse ainda que, devido ao risco de um possível desabamento do teto da mina 18 provocar a formação de grandes crateras, convocou uma reunião do Gabinete de Crise do Governo de Alagoas para discutir ações que devem ser colocadas em prática.

Por causa dos riscos, o prefeito JHC (PL) decretou situação de emergência por 180 dias em Maceió. Com isso, autoridades administrativas e agentes de defesa civil poderão atuar emergencialmente em imóveis residenciais e comerciais para atendimento ou para determinar evacuação. A medida permite ainda a captação de recursos e compras necessárias às atividades de resposta ao desastre com mais celeridade.

Fonte: Por g1 AL

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