Os cuidados com as chamadas "doenças da próstata" foram tema de palestra, nesta quarta-feira (27), no Ambulatório de Especialidades da Universidade Estadual de CiĂȘncias da Saúde de Alagoas (Uncisal), localizado na Rua Pedro Monteiro, no Centro de Maceió. O médico urologista MĂĄrio Ronalsa abordou os principais sintomas das doenças e a importância da prevenção ao câncer de próstata.
"Para se ter ideia, no triĂȘnio 2023, 2024 e 2025, nós vamos ter, em média, setenta e um mil novos casos de câncer de próstata por ano. Isso equivale a uma média de um novo caso a cada 7 minutos e um óbito a cada 40 minutos. Serão, em média, treze mil óbitos por ano. São números muito fortes. Então, o que nós recomendamos é que se faça a avaliação periódica dos pacientes", detalha o médico urologista MĂĄrio Ronalsa.
Conforme Ronalsa, a ação desenvolvida no Ambulatório de Especialidades da Uncisal integra a programação do chamado "Novembro Azul" e tem como proposta levar informação aos pacientes da unidade. "Apesar de ter surgido em alusão ao combate ao câncer de próstata, o Novembro Azul busca falar sobre a saúde masculina em suas múltiplas dimensões", ressaltou o médico urologista.
De acordo com ele, os problemas relacionados à ĂĄrea de urologia são mais amplos que o câncer de próstata. "Aproximadamente 10% da população tem pedras nos rins; 12,5% tem incontinĂȘncia urinĂĄria; 53,5% dos homens brasileiros tĂȘm algum grau de disfunção erétil; 2,5% tem câncer de pĂȘnis. São doenças que estão dentro do contexto da saúde masculina", complementa o médico urologista.
A iniciativa foi organizada pelo Projeto InterAÇÃO, de autoria da assistente social e supervisora do Ambulatório, Luiza Freitas, e da enfermeira Denise Ramos, e consiste em uma sala de espera humanizada, que transforma o tempo ocioso em promoção da saúde e prevenção de doenças, a favor da humanização do serviço ambulatório.
"O projeto objetiva a redução do estresse e ansiedade dos pacientes na sala de espera, abre espaço para escuta e diĂĄlogo participativo e contribui para a melhoria dos indicadores de saúde", explicou a enfermeira Denise Ramos.
Fonte: AgĂȘncia Alagoas