PREFEITURA SANTANA

Câmara reativa Conselho de Ética e representa contra Daniel Silveira

AMesa Diretora da Câmara dos Deputados determinou na noite de hoje (17) a imediata reativação do Conselho de Ética e representou contra o deputado Daniel Silveira (PSL-RJ) junto ao colegiado

Por Redação em 18/02/2021 às 09:05:01

A Mesa Diretora da Câmara dos Deputados determinou na noite de hoje (17) a imediata reativação do Conselho de Ética e representou contra o deputado Daniel Silveira (PSL-RJ) junto ao colegiado. Na tarde de hoje, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta quarta-feira manter a decisão do ministro Alexandre de Moraes que determinou a prisão do parlamentar.

O presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (PP-AL), marcou reunião de lĂ­deres para esta quinta-feira (18), às 14 h, para discutir a prisão do parlamentar pelo STF. No entanto, a sessão de votações que ocorreria na quinta-feira foi cancelada e ainda não hĂĄ definição sobre a nova data para outra sessão.

Pela Constituição Federal, deputados e senadores são inviolĂĄveis, civil e penalmente, por opiniões, palavras e votos e não poderão ser presos, salvo em flagrante de crime inafiançĂĄvel. Nesse caso, os autos são remetidos à Casa respectiva para que a maioria absoluta decida, em voto aberto, sobre a prisão.

Entenda o caso

O deputado federal Daniel Silveira foi preso no inquérito aberto em 2019 para apurar ameaças contra os integrantes do STF após ter divulgado um vĂ­deo em que, segundo decisão monocrĂĄtica de Moraes, "ataca frontalmente" os ministros da Corte.

"As manifestações do parlamentar Daniel Silveira, por meio das redes sociais, revelam-se gravĂ­ssimas, pois, não só atingem a honorabilidade e constituem ameaça ilegal à segurança dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), como se revestem de claro intuito visando a impedir o exercĂ­cio da judicatura, notadamente a independĂȘncia do Poder JudiciĂĄrio e a manutenção do Estado DemocrĂĄtico de Direito", escreveu Moraes em sua decisão.

A defesa de Silveira argumenta que "a prisão do deputado representa não apenas um violento ataque à sua imunidade material, mas também ao próprio exercĂ­cio do direito à liberdade de expressão e aos princĂ­pios basilares que regem o processo penal brasileiro".

"Os fatos que embasaram a prisão decretada sequer configuram crime, uma vez que estão acobertados pela inviolabilidade de palavras, opiniões e votos que a Constituição garante aos deputados federais e senadores", diz a defesa em nota.

Fonte: AgĂȘncia Brasil

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