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MPAL instaura procedimento preparatório e pede abertura de inquĂ©rito criminal no caso de vacinação de idosa

SMS e IC foram notificados

Por Redação em 02/02/2021 às 14:41:34
Fingiu que vacinou

Fingiu que vacinou

O Ministério PĂșblico de Alagoas (MPAL), requisitou, por meio da 55ÂȘ Promotoria de Justiça da Capital, ao secretĂĄrio Municipal de SaĂșde, Pedro Madeiro, também ao Diretor do Instituto de CriminalĂ­stica, Wellington Melo, com o intuito de resguardar a cadeia de provas e realização da perĂ­cia técnica nos materiais descartados e lacrados, utilizado para a vacinação de uma idosa de 97 anos, em Maceió, no dia 28 de janeiro. A titular da 55ÂȘ Promotoria, promotora de Justiça, Marluce Falcão, requisitou a instauração do inquérito policial ao delegado-geral da PolĂ­cia Civil, Paulo Cerqueira. Por sua vez, a 67ÂȘ Promotoria de Justiça, representada pelo seu titular, promotor de Justiça, Paulo Henrique Prado, instaurou Procedimento Preparatório para apurar as possĂ­veis irregularidades noticiadas, em relação à polĂ­tica de vacinação.

O secretĂĄrio Pedro Madeiro foi notificado pela promotora de Justiça, Marluce Falcão, para encaminhar ao IC, em carĂĄter urgente, o material de descarte lacrado pela Secretaria Municipal de SaĂșde, para que seja, dessa forma, resguardada a custódia da prova. De igual forma foi requisitado ao Instituto de Criminalista de Maceió a realização da perĂ­cia técnica indispensĂĄvel para o inquérito policial a ser instaurado. A Secretaria Municipal de SaĂșde atendeu de imediato e o material a ser periciado jĂĄ se encontra com a diretora do laboratório Forense (IC), Dra. Rosana Coutinho.

A promotora de justiça, Marluce Falcão, acha imprescindĂ­vel a abertura do inquérito policial .

"É um caso delicado e todas as formas de apuração devem ser desencadeadas. O Ministério PĂșblico quer atuação na ĂĄrea cĂ­vel, mas também na criminal para que o caso seja esclarecido e a responsabilização direcionada a quem couber. A situação envolve os direitos do cidadão, o respeito ao idoso, à pessoa de forma geral e requer anĂĄlise sobre a ética profissional. Acompanharemos o processo até o fim para, em seguida, nos posicionarmos", declara Marluce Falcão.

O Promotor de Justiça, Paulo Henrique Prado, entende, ainda, que é necessĂĄrio acompanhar as ações e medidas a serem adotadas pelo MunicĂ­pio de Maceió, com base em seu Plano Municipal de Imunização, para a vacinação contra a Covid-19.

"O Ministério PĂșblico tem acompanhado tudo desde o inĂ­cio da vacinação e estarĂĄ atento ao cumprimento do plano nacional de operacionalização da vacina. É preciso que o andamento seja, extremamente, dentro da legalidade, com responsabilidade e ética. Tivemos o fato isolado, envolvendo uma idosa, e isso não podemos admitir, razão pela qual a colega e eu agimos, cada um dentro da incumbĂȘncia da sua promotoria. E continuamos averiguando todas as denĂșncias que nos chegam, em respeito ao cidadão, e atuaremos diante de qualquer suspeita de infração", afirma Paulo Henrique Prado.

Outras denĂșncias encaminhadas ao MPAL, referente a vacinação, inclusive de pessoas que não estão na ordem de prioridade, estĂĄ sendo investigadas.

Fonte: Ascom MPAL

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