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Infogripe: ocorrĂȘncia de covid-19 estĂĄ em patamar alto em todo o paĂ­s

O boletim semanal Infogripe, divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), indica que a ocorrĂȘncia de casos e de mortes por covid-19 e por SĂ­ndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) continua em um patamar muito alto em todas as regiões do paĂ­s

Por Redação em 19/02/2021 às 08:03:42

O boletim semanal Infogripe, divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), indica que a ocorrĂȘncia de casos e de mortes por covid-19 e por SĂ­ndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) continua em um patamar muito alto em todas as regiões do paĂ­s. Os novos dados divulgados hoje (18) também registram a manutenção de sinal de queda de SRAG no paĂ­s a partir de segunda semana de janeiro.

A SRAG é uma complicação respiratória associada muitas vezes ao agravamento de alguma infecção viral. O paciente pode apresentar desconforto respiratório e queda no nĂ­vel de saturação de oxigĂȘnio, entre outros sintomas. As notificações aumentaram muito no ano passado em decorrĂȘncia da pandemia de covid-19.

Desde o inĂ­cio de 2020, segundo o levantamento do Infogripe, 97,9% das ocorrĂȘncias de SRAG com exame positivo para infecção viral estão associadas à covid-19. Em 2019, foram reportados ao todo 39,4 mil casos e 3.811 mortes. De janeiro do ano passado até a Ășltima semana, foram notificados 773.820 casos, além de 184.685 óbitos.

Sinal de queda

O Infogripe leva em conta as notificações de SRAG registradas no Sivep-gripe, sistema de informação mantido pelo Ministério de SaĂșde e alimentado por estados e municĂ­pios. O levantamento traz uma anĂĄlise para as próximas trĂȘs semanas (curto prazo) e para as próximas seis semanas (longo prazo).

Assim como nas Ășltimas edições, o sinal de queda no longo prazo foi registrado quando considerado todo o paĂ­s. No entanto, o boletim observa que a situação das cidades e estados é bastando heterogĂȘnea, o que faz com que o dado nacional não seja o melhor indicador para a definição de ações locais. Nesse sentido, recomenda-se maior atenção aos dados locais que devem ser analisados combinados com outras informações como as taxas de ocupação de leitos.

Das 27 capitais, oito registram sinal moderado ou forte de crescimento na tendĂȘncia de longo prazo - Fortaleza, João Pessoa, Aracaju, Boa Vista, Campo Grande, Florianópolis, Porto Alegre e São LuĂ­s - e outras oito apresentam sinal de queda - Belém, Belo Horizonte, CuiabĂĄ, Curitiba, Manaus, Rio de Janeiro, São Paulo e Teresina.

O Infogripe aponta também que, em 15 estados, hĂĄ ao menos uma macrorregião de saĂșde com sinal de crescimento na tendĂȘncia de longo ou de curto prazo: Bahia, CearĂĄ, EspĂ­rito Santo, GoiĂĄs, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, ParaĂ­ba, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Roraima, Santa Catarina, Sergipe e Tocantins.

O boletim, porém, chama atenção para a falta de confiança dos dados de Mato Grosso e CuiabĂĄ. Isso porque hĂĄ uma diferença entre o nĂșmero de notificações registradas no Sivep-gripe e as que estão reportadas no sistema estadual.

Fonte: AgĂȘncia Brasil

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