A AgĂȘncia Nacional de Vigilância SanitĂĄria (Anvisa) recebeu hoje (28), da farmacĂȘutica Pfizer, a solicitação de uso emergencial do medicamento Xeljanz (citrato de tofacitinibe) para tratamento da covid-19. Esse medicamento jĂĄ é usado no tratamento de artrite reumatóide, artrite psoriĂĄtica e colite ulcerosa. Segundo a agĂȘncia, o prazo de anĂĄlise é de 30 dias.
Nas primeiras 24 horas, a equipe da Anvisa farĂĄ uma triagem do processo para verificar se os documentos necessĂĄrios para avaliação estão disponĂveis. Se verificarem a ausĂȘncia de informações importantes, a agĂȘncia reguladora poderĂĄ solicitar as informações adicionais ao laboratório.
"A anĂĄlise do pedido de uso emergencial é feita por uma equipe multidisciplinar que envolve especialistas das ĂĄreas de Registro, Monitoramento e Inspeção de medicamentos. A equipe vem atuando de forma integrada em todos os processos de avaliação de medicamentos e vacinas para combate à Covid-19", informou a Anvisa, em nota.
Além disso, o órgão também informou que foram autorizados dois estudos clĂnicos para realização no Brasil com a Proxalutamida (GT-0918) para tratamento da covid-19. Os estudos, patrocinados pela empresa Suzhou Kintor Pharmaceuticals, sediada na China, avaliam a eficĂĄcia do medicamento em pacientes do sexo masculino com o vĂrus.
Na documentação apresentada à Anvisa, foi citado um estudo conduzido no Brasil para covid-19 de iniciativa de pesquisadores independentes, cujos dados não foram disponibilizados. Também foi comunicado à Anvisa que estava em andamento um estudo em pacientes graves, mas nenhum relatório ou resultado foi apresentado. Por isso, esses estudos não foram para a anuĂȘncia do órgão para a pesquisa clĂnica a ser realizada.
No entanto, a Anvisa considerou que "o perfil de benefĂcio x risco se mantém favorĂĄvel para continuidade dos estudos" de segurança e a eficĂĄcia da proxalutamida até que novos dados sejam apresentados.
Fonte: AgĂȘncia Brasil