PREFEITURA SANTANA

Ex-presidente do Senado nega corrupção e fala em campanha difamatória

O senador Davi Alcolumbre (DEM-AP) divulgou nota nesta sexta-feira (29) em que diz ser vĂ­tima de "uma campanha difamatória sem precedentes"

Por Redação em 30/10/2021 às 01:37:55

O senador Davi Alcolumbre (DEM-AP) divulgou nota nesta sexta-feira (29) em que diz ser vĂ­tima de "uma campanha difamatória sem precedentes". No texto, ele lembrou que hĂĄ algumas semanas, por meio de outro comunicado à imprensa, disse que "não aceitaria ser ameaçado, intimidado e tampouco chantageado". Ao reafirmar o posicionamento, o senador relatou que tem recebido "todo tipo de aviso, enviado por pessoas desconhecidas, que dizem ter informações sobre uma orquestração de denĂșncias mentirosas" contra ele.

Alcolumbre disse que foi "surpreendido com uma denĂșncia que aponta supostas contratações de funcionĂĄrios fantasmas e até mesmo o repudiĂĄvel confisco de salĂĄrios". "Nunca, em hipótese alguma, em tempo algum, tratei, procurei, sugeri ou me envolvi nos fatos mencionados, que somente tomei conhecimento agora", disse acrescentando que tomarĂĄ providĂȘncias necessĂĄrias para que as autoridades competentes investiguem os fatos.

A nota é uma resposta a uma reportagem publicada na mais recente edição da revista Veja. Nela, o parlamentar, que atualmente é presidente da principal comissão do Senado, a de Constituição e Justiça ( CCJ), é acusado de um esquema de rachadinhas, avaliado em R$ 2 milhões. A prĂĄtica foi denunciada por seis ex-funcionĂĄrias do senador e teria acontecido entre janeiro de 2016 e março deste ano, inclusive durante o perĂ­odo em que Alcolumbre ocupou a presidĂȘncia do Senado.

Ainda segundo a reportagem, seis mulheres foram contratadas nesse esquema como assessoras do parlamentar em BrasĂ­lia com salĂĄrios entre R$ 4mil e R$ 14 mil, além de benefĂ­cios e verbas rescisórias. Elas teriam sido orientadas a abrir uma conta e entregar os cartões e as senhas. O saque integral dos valores acontecia logo após o pagamento em um caixa eletrônico localizado a 200 metros do gabinete do senador.

"Continuarei exercendo meu mandato sem temor e sem me curvar a ameaças, intimidações, chantagens ou tentativas espĂșrias de associar meu nome a qualquer irregularidade. É nĂ­tido e evidente que se trata de uma orquestração por uma questão polĂ­tica e institucional da CCJ e do Senado Federal", diz Davi Alcolumbre em outro trecho da nota.

Fonte: AgĂȘncia Brasil

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