PREFEITURA SANTANA

Caravana da educação reúne comunidade escolar em trocas de experiência em AL

Em um dia inteiro de atividades, os evento ficam divididos em múltiplos espaços, como aulões de Língua Portuguesa e Matemática focados no Enem

Por Beatriz Rodrigues, sob supervisão em 09/11/2021 às 13:40:04
Jonathan Lins/Arquivo

Jonathan Lins/Arquivo

Diminuir distância, criar interação entre a comunidade escolar, agregar conhecimento e reforçar as ações da Educação em Alagoas. Essas foram algumas das ações desenvolvidas nas duas edições do Avança Escola 10 – em Palmeira dos Índios e em Piranhas - que reuniu alunos, professores, gestores e gerentes dos municípios envolvidos.

"Esses momentos servem para reforçar a importância e o impacto de programas como Professor Mentor, Equipe Escola, Conecta Professor, Mais Merenda, Vem que dá Tempo, que vieram para fortalecer ainda mais a Educação de Alagoas. As caravanas da Escola 10 são uma conquista, uma certeza de que estamos no caminho certo. O investimento e as melhorias para o nosso estado se fazem com políticas públicas, mas, sem dúvida, o mérito é, especialmente, de quem faz a educação todos os dias dentro das salas de aula. Foi lindo ver, mais uma vez, a vontade, união e dedicação de todos pela melhoria da qualidade de ensino de Alagoas, agora vamos levar às ações por todo o estado", reforça o secretário da Educação, Rafael Brito.

Programação recheada

Em um dia inteiro de atividades, os evento ficam divididos em múltiplos espaços, como aulões de Língua Portuguesa e Matemática focados no Enem, apresentações culturais, músicas, show de talentos, tira dúvida, minicurso e palestras sobre a importância das provas do SAEB/IDEB, além de espaço para jogos, roda de conversa, e um estande onde as escolas da região apresentaram projetos desenvolvidos ao longo do ano letivo.

Laís Nunes , aluna do terceiro ano da Escola Estadual Gentil Albuquerque Malta, em Mata Grande, viajou mais de 50 km para estar presente nesta edição da caravana Escola 10. No encontro, a estudante preparou um vídeo uma homenagem sobre as mudanças que vem acontecendo na Educação com o lançamento dos novos programas, e destacou a importância de encontros como esse para integrar ainda mais os alunos e professores.

"Depois da pandemia rever os amigos, poder ter acesso a uma programação como essa foi incrível, estou aproveitando cada detalhe, é uma experiência muito boa. Acredito que essa programação do Escola 10 reforça nosso compromisso com os estudos. Toda essa atenção muda o futuro de muita gente daqui.", conta Laís.




Troca de experiências

Durante a exposição de práticas exitosas das unidades de ensino da 11ª Gere, a Escola Estadual Xingo II, em Piranhas, apresentou o projeto integrador "Cultura Nordestina", um estudo sobre Preconceito Nordestino e Literatura de Cordel. A ação é uma iniciativa da Professora de Sociologia e Filosofia Denise Gomes, que afirma a importância da cultura do sertão nas aulas. "Aonde tem nordestinos, a Alegria sempre está" é o primeiro estrofe de um dos cordéis produzidos na pesquisa.

"Por meio dos estudos das ciências sociais, construímos um debate sobre a questão da xenofobia. Em contrapartida, também refletimos nossa história, como podemos vivenciar a nossa cultura para combater todo preconceito, e a leitura de cordel é isso, algo tipicamente nosso e que conta a história do nosso povo e que pode ser uma forma de combater o preconceito existente.", acrescenta Denise.

Representando o município de Delmiro Gouveia, o professor José Carlos, da Escola Estadual Watson Gusmão, desenvolveu um robô que usa a energia solar ou eólica para irrigar uma plantação em um clima seco. A ideia ainda está em fases de teste, mas está a todo o vapor graças a equipe de 20 alunos de robótica, que se dedicam em prol da sustentabilidade e praticidade quando se trata de manter a hidratação da horta local por meio de uma tecnologia independente.

"Construímos esse sistema que irriga toda uma horta com uma quantidade de água já estabelecida, ou seja, sustentável. Além disso a máquina é alimentada pela energia solar e solar, aqui temos muito sol, então essa tecnologia deve nos ajudar tanto na própria atividade desenvolvida pela máquina, que é manter a horta irrigada, como na forma que ela vai ter de adquirir energia para funcionar, é tudo pensado para só ter benefícios", explica o professor José Carlos.

Fonte: alagoas.al.gov.br

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