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PF investiga fraudes no AuxĂ­lio Emergencial na Bahia

A PolĂ­cia Federal deflagrou nesta quinta-feira (25) a Operação Parcela Baiana, que tem como alvo o combate a fraudes ao AuxĂ­lio Emergencial, pago pelo governo federal à população carente por causa da pandemia de covid-19

Por Redação em 25/11/2021 às 12:52:52

A PolĂ­cia Federal deflagrou nesta quinta-feira (25) a Operação Parcela Baiana, que tem como alvo o combate a fraudes ao AuxĂ­lio Emergencial, pago pelo governo federal à população carente por causa da pandemia de covid-19.

A ação é conjunta com o Ministério PĂșblico Federal, Ministério da Cidadania, Caixa, Receita Federal, Controladoria-Geral da União e Tribunal de Contas da União, instituições que participam da Estratégia Integrada de Atuação contra as Fraudes ao AuxĂ­lio Emergencial.

Na manhã de hoje, policiais federais cumprem as medidas judiciais em Salvador e em Coração de Maria, também na Bahia. São trĂȘs mandados de busca, quatro mandados de afastamento de sigilo bancĂĄrio e quatro mandados de sequestros de bens, que resultaram em um total de R$ 200 mil bloqueados por determinação judicial. As prisões temporĂĄrias não foram deferidas pela Justiça Federal.

Os fatos estão sendo apurados em trĂȘs inquéritos policiais distintos, instaurados com base em trabalhos de anĂĄlise e inteligĂȘncia realizados por equipe especializada da PolĂ­cia Federal, a partir de processos de contestação oriundos da Caixa Econômica Federal.

"No aplicativo Caixa Tem da Caixa Econômica Federal, aproximadamente 90 contas do AuxĂ­lio Emergencial foram fraudadas, sendo transferidos imediatamente os valores depositados para contas vinculadas aos fraudadores e também para pagamentos de boletos bancĂĄrios emitidos pelos próprios suspeitos, resultando em um prejuĂ­zo superior a R$ 90 mil", informou a PF em nota.

Segundo as autoridades, a fraude deve ser muito maior, na medida em que os dados se referem a curtos perĂ­odos analisados, de no mĂĄximo 14 dias, entre maio a setembro de 2020, e apenas àquelas fraudes contestadas pelas vĂ­timas.

Somente com o prosseguimento das investigações, observou a PF, serĂĄ possĂ­vel determinar o montante exato do desvio, bem como a eventual participação de outras pessoas. Os fraudadores responderão pelos crimes de furto qualificado mediante fraude, com pena de dois a oito anos de reclusão.

Fonte: EBC

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