O presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, oficializou hĂĄ pouco o pedido de demissão do cargo. Em carta enviada ao presidente Jair Bolsonaro, Guimarães, rebateu as denĂșncias de assédio sexual feitas por funcionĂĄrias da instituição e alegou inocĂȘncia.
"Na atuação como presidente da Caixa, sempre me empenhei no combate a toda forma de assédio, repelindo toda e qualquer forma de violĂȘncia, em quaisquer de suas possĂveis configurações. As acusações noticiadas não são verdadeiras! Repito: as acusações não são verdadeiras e não refletem a minha postura profissional e nem pessoal. Tenho a plena certeza de que estas acusações não se sustentarão ao passar por uma avaliação técnica e isenta", escreveu Guimarães, que também postou a carta na rede social Instagram.
No comando da instituição desde janeiro de 2019, Guimarães pediu demissão após o site noticioso publicar, ontem (28) à noite, acusações de funcionĂĄrias de carreira da Caixa que o acusavam de assédio sexual. O caso estĂĄ sendo investigado pelo Ministério PĂșblico Federal.
O governo ainda não anunciou o substituto de Pedro Guimarães. Hoje pela manhã, ele chegou a comparecer a um evento com funcionĂĄrios da Caixa, onde se defendeu das acusações e disse que sua gestão saneou as contas da instituição financeira.
Na carta, Guimarães destacou que a Caixa recebeu certificações como lugares de respeito às mulheres. Ele citou a certificação do banco na 6ÂȘ edição do Programa Pró-Equidade de GĂȘnero e Raça, do Ministério da Mulher, da FamĂlia e dos Direitos Humanos. O presidente demissionĂĄrio também citou o selo de Melhor Empresa para Trabalhar em 2021 - Great Place To WorkÂź, recebido pela instituição em 2021 por uma consultoria internacional especializada em monitorar ambientes de trabalho.
Fonte: AgĂȘncia Brasil