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Pesquisa aponta falta de remĂ©dios em farmĂĄcias de São Paulo

A pesquisa tambĂ©m questionou os farmacĂȘuticos sobre as alternativas utilizadas para contornar o desabastecimento de remĂ©dios

Por Redação em 12/08/2022 às 21:06:44

Levantamento realizado de 19 a 30 de julho pelo Conselho Regional de FarmĂĄcia de São Paulo (CRF-SP) mostrou que 98% dos farmacĂȘuticos participantes continuam alegando que os medicamentos mais em falta nas farmĂĄcias pĂșblicas e privadas do estado de São Paulo são os antibióticos, mucolĂ­ticos, anti-histamĂ­nicos e analgésicos.

Entre os principais citados estão antimicrobianos como amoxicilina, azitromicina, cefalexina e ciprofloxacino; mucolĂ­ticos como acetilcisteĂ­na, bromexina, carbocisteĂ­na e ambroxol; anti-histamĂ­nicos como dexclorfeniramina, loratadina, cetirizina e difenidramina e analgésicos como dipirona, ibuprofeno, paracetamol e ĂĄcido acetilsalicĂ­lico.

Segundo o CRF-SP, a maior parte dos farmacĂȘuticos entrevistados relatou a falta de formulações lĂ­quidas. "Isso pode prejudicar muito a população pediĂĄtrica, pois a maioria dos medicamentos para esse pĂșblico-alvo é lĂ­quida, por serem mais fĂĄceis de administrar", disse o CRF-SP.

A pesquisa também questionou os farmacĂȘuticos sobre as alternativas utilizadas para contornar o desabastecimento de remédios. Segundo os dados, 76,48% sugeriram aos médicos a substituição por medicamento com outro princĂ­pio ativo e ação semelhante e 64,14% a substituição por medicamento genérico ou similar intercambiĂĄvel.

Outros farmacĂȘuticos indicam, dentre as opções disponĂ­veis, a mais adequada para o quadro do paciente, caso sejam situações em que não haja prescrição e que possam ser tratadas com medicamentos isentos de prescrição.

PrincĂ­pio ativo

Também sugerem a substituição por outro medicamento com mesmo princĂ­pio ativo, porém, outra forma farmacĂȘutica. HĂĄ ainda a sugestão da manipulação, caso o medicamento tenha sido prescrito pelo princĂ­pio ativo.

"Comparando esse levantamento com o anterior, realizado em maio de 2022, percebeu-se que não houve alterações significativas no abastecimento de medicamentos, jĂĄ que os mesmos medicamentos citados anteriormente foram mencionados nessa segunda fase. Além disso, as proporções de desabastecimento de acordo com a natureza jurĂ­dica e do tipo de estabelecimento permanecem semelhantes", explicou o presidente do Conselho Regional de FarmĂĄcia de São Paulo, Marcelo Polacow.

A secretaria Estadual da SaĂșde de São Paulo informou que os medicamentos listados no relatório enviado pelo Conselho Regional de FarmĂĄcia são de atenção bĂĄsica, ou seja, de responsabilidade municipal para aquisição e distribuição. No caso da rede privada, os estabelecimentos tĂȘm autonomia para realizar a compra.

O Ministério da SaĂșde e a Secretaria Municipal da SaĂșde de São Paulo foram procurados para comentar o assunto, mas não se manifestaram.

Fonte: AgĂȘncia Brasil

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