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Trabalhadores da Fundação Casa decidem manter greve

Servidores não aceitaram reajuste de 6% proposto pelo governo estadual

Por Camila Boehm - Repórter da Agência Brasil - São Paulo em 04/05/2023 às 19:09:30
© Rovena Rosa/Agência Brasil

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Trabalhadores da Fundação Centro de Atendimento Socioeducativo ao Adolescente (Casa) decidiram pela continuidade da greve por perĂ­odo indefinido, em assembleia realizada na manhã desta quinta-feira (4). O Sindicato da Socioeducação de São Paulo (Sitsesp) informou que a categoria segue em luta por melhores condições de trabalho, segurança e salĂĄrio.

A categoria entrou em greve às 0h de quarta-feira (3) por falta de acordo sobre o reajuste salarial com o governo do estado de São Paulo. Uma das entidades que representa a categoria informou que a reivindicação inclui a segurança no local de trabalho.

"O principal é segurança nos locais de trabalho e as perdas salariais dos Ășltimos anos. A gente tem um plano de cargos e salĂĄrios que eles não cumprem", disse o presidente da Associação dos Servidores da Fundação Casa, Laércio José Narcisio.

Segundo Narcisio, a reivindicação por segurança se deve às mortes e espancamentos de funcionĂĄrios, ocorridos nos Ășltimos dois anos. nas unidades Vila Maria, Franco da Rocha, Ribeirão Preto, antiga Raposo Tavares. Além disso, ele disse haver uma defasagem salarial referente ao plano de cargos e salĂĄrios que nunca funcionou.

O governo estadual, por meio da Secretaria da Justiça e Cidadania e da Fundação CASA, apresentou na terça-feira (2) proposta de reajuste salarial de 6%, incidente sobre os benefĂ­cios e aplicĂĄvel a partir da folha de pagamento de maio, com pagamento em junho. No entanto, os trabalhadores recusaram a proposta em assembleia e mantiveram a paralisação aprovada no Ășltimo sĂĄbado (29), com inĂ­cio na quarta-feira.

Em nota, o governo estadual informou que, após reunião na tarde de ontem entre o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 2ÂȘ Região, a Fundação CASA e o Sitsesp, ficou decidido pela retomada das negociações desde que houvesse a suspensão do movimento paradista em todo o estado.

Além da proposta de reajuste de 6%, o governo disse que "realizarĂĄ as avaliações de desempenho previstas no Plano de Cargos, Carreiras e SalĂĄrios (PCCS) relativas aos anos de 2017, 2018 e 2019, ao longo dos próximos trĂȘs semestres, viabilizando a possibilidade de progressão funcional nas carreiras."

Edição: Denise Griesinger

Fonte: AgĂȘncia Brasil

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