Incidentes corriqueiros como engasgos e crises convulsivas podem levar qualquer um a emergĂȘncias e até ocasionar mortes, se não souber como agir. Pensando nisso, o Serviço de Atendimento Móvel de UrgĂȘncia (Samu) promoveu um curso de suporte bĂĄsico à vida para profissionais da Justiça Federal em Maceió.
O curso, que foi oferecido pelo Núcleo de Educação Permanente (NEP), foi composto por duas partes, sendo a primeira teórica e a segunda prĂĄtica. Entre os temas abordados estão atendimento à parada cardíaca, manobras de desengasgo, primeiro atendimento a crises convulsivas e choque elétrico, queimaduras, Acidente Vascular Cerebral (AVC) e infarto.
O médico Jordiran Soares, responsĂĄvel pela aplicabilidade do curso, destacou a importância de saber como agir em situações de emergĂȘncia. "Quando se conhece as técnicas de primeiros socorros, as pessoas conseguem aplicĂĄ-las sem medo. E este curso vem para levar o participante a agir de forma eficaz, diante de situações de risco, tanto no ambiente profissional como no familiar e em uma roda entre amigos", especificou.
Na ocasião, os profissionais da Justiça tiveram a oportunidade de relatar casos vivenciados. Jackeline Miranda lembrou de algumas perdas de amigos por morte súbita ao praticar tĂȘnis e beach tennis. Ligada à esportes, a servidora relatou que o interesse pelo curso vem daí. "Se tem algo que eu possa fazer para auxiliar as pessoas próximas a mim, quero aprender e repassar este conhecimento", falou.
O técnico judiciĂĄrio André Vital também destacou a importância pessoal do curso na sua vida. "Eu jĂĄ salvei minha sogra que se engasgou em um momento familiar, graças a vídeos de manobras que vi na internet. Participar deste treinamento com o Samu me remete a atendimento preciso e eu como tenho duas crianças em casa, não poderia deixar passar esta oportunidade de aprendizados tão importantes", salientou.
A médica Bruna Wanderley, responsĂĄvel pela Seção de Saúde da Justiça, destacou que as pessoas que circulam no órgão, profissionais e magistrados, merecem um ambiente minimamente seguro. "JĂĄ aconteceu fatalidades, acidentes, paradas cardiorrespiratórias, engasgos e ninguém estĂĄ livre de passar por situações assim. Quanto mais capacitados as pessoas estiverem no ambiente, melhor serĂĄ a promoção a saúde e menor o risco do paciente, maior a facilidade de tratamento e as chances de sobrevida", frisou.
Fonte: AgĂȘncia Alagoas