PREFEITURA SANTANA

SaĂșde prevĂȘ epidemia de dengue no Centro-Oeste, ES e MG em 2024

De 4.976 municĂ­pios, 30,2% tĂȘm classificação de alerta para o Aedes

Por Paula Laboissière - Repórter da Agência Brasil - Brasília em 08/12/2023 às 15:29:23
© Marcelo Camargo/Agência Brasil

© Marcelo Camargo/Agência Brasil

A Região Centro-Oeste do Brasil deve registrar nível epidĂȘmico de dengue em 2024, conforme previsão divulgada nesta sexta-feira (8) pelo Ministério da Saúde. "Temos muitas pessoas que, por uma situação menor, não tiveram a doença – principalmente crianças e idosos. São os grupos que mais nos preocupam", avaliou a secretĂĄria de Vigilância em Saúde, Ethel Maciel (à esquerda, na foto).

Outro alerta da pasta vale para a Região Sudeste, sobretudo para os estados de Minas Gerais e do Espírito Santo, onde hĂĄ potencial epidĂȘmico para a dengue em 2024. No Sul, o ParanĂĄ foi classificado como estado com potencial muito alto para casos de dengue e, no Nordeste, os casos devem aumentar, mas abaixo do limiar epidĂȘmico. "Vamos seguir monitorando", disse a secretĂĄria.

Mosquito

Dados do Levantamento RĂĄpido de Índice de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa) indicam que 1.506 de um total de 4.976 municípios analisados tĂȘm classificação de alerta para infestação do mosquito – o equivalente a 30,2%. Além disso, 189 municípios ou 3,7% tĂȘm classificação ainda mais alta, de risco. O restante (3.281 ou 65,9%) obteve classificação satisfatória.

Os números mostram também que, em 2023, 74,8% dos criadouros do mosquito da dengue estão nos domicílios, como em vasos e pratos de plantas, garrafas retornĂĄveis, pingadeiras, recipientes de degelo em geladeiras, bebedouros em geral, pequenas fontes ornamentais e materiais em depósitos de construção (sanitĂĄrios estocados e canos, por exemplo).

Ainda de acordo com o levantamento, depósitos de armazenamento de ĂĄgua elevados (caixas d"ĂĄgua, tambores, depósitos de alvenaria) e no nível do solo (tonel, tambor, barril, cisternas, poço, cacimba, cisterna) aparecem como segundo maior foco de procriação dos mosquitos, com 22%, enquanto depósitos de pneus e lixo respondem por 3,2%.

A pesquisa é realizada pela amostragem de imóveis e criadouros com ĂĄgua positivos para larvas de Aedes aegypti no âmbito municipal. Os estados consolidam os dados dos municípios e encaminham ao ministério.

Fonte: AgĂȘncia Brasil

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