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RJ: casos de dengue estão 10 vezes acima do esperado

Estado tem 117 mil registros provĂĄveis e 31 mortes confirmadas

Por Bruno de Freitas Moura - Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro em 12/03/2024 às 17:57:06
© Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

© Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

O número de casos provĂĄveis de dengue no estado do Rio de Janeiro estĂĄ dez vezes acima do limite mĂĄximo esperado para esta época do ano. A situação permanece no mesmo patamar por mais de trĂȘs semanas seguidas. O nível 3 de enfrentamento à doença, o mais alto determinado pela Secretaria Estadual de Saúde (SES,), representa emergĂȘncia em saúde pública.

De acordo com o painel que monitora casos no estado, são 117.162 registros provĂĄveis até 11 de março. Desses, 3.313 precisaram de internação. Foram confirmadas 31 mortes por dengue.

Entre as ĂĄreas fluminenses que são maior preocupação pela alta incidĂȘncia estão a Região Metropolitana, a Baixada Litorânea, a Baía de Ilha Grande e o centro sul do estado.

Leitos

Apesar de o estado seguir com tendĂȘncia de alta no número de casos da doença, a secretaria não identifica aumento consistente na taxa de ocupação de leitos, assim como considera estĂĄvel o número de atendimentos de suspeitas de dengue nas Unidades de Pronto Atendimento (UPA).

A região do Médio Paraíba, que abrange os municípios de Barra do Piraí, Barra Mansa, Itatiaia, Pinheiral, Piraí, Porto Real, Quatis, Resende, Rio Claro, Rio das Flores, Valença e Volta Redonda, foi a primeira a apresentar piora na situação epidemiológica, e agora apresenta redução no número de casos.

Mais da metade dos registros de casos ocorreram na capital. A cidade do Rio tem 59.776 notificações. Quatro mortes foram registradas na cidade.

Orientações

A Secretaria Estadual de Saúde reforça que 80% dos criadouros Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, estão dentro de lares e quintais. Daí, a importância de evitar focos de ĂĄgua parada.

Outra recomendação é não se automedicar e procurar atendimento de saúde em casos de sintomas. Os principais são febre alta, dor de cabeça, atrĂĄs dos olhos, no corpo e nas articulações, prostração, mal-estar e manchas vermelhas pelo corpo.

Para evitar a proliferação do mosquito transmissor é importante evitar a formação de criadouros, como manter caixa d"ĂĄgua bem vedada, colocar areia em vasos de plantas, não permitir que garrafas velhas e pneus acumulem ĂĄgua da chuva e limpar bem calhas de casas.

A proteção individual pode ser feita com a aplicação de repelentes, uso de calças e camisas com mangas compridas, e manter telas de proteção em janelas e portas.

Em todo o país, 2024 apresenta 1,5 milhão de casos provĂĄveis e 391 mortes confirmadas.

Fonte: AgĂȘncia Brasil

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