A Policia Federal (PF) afirmou hoje (13) que a instituição trabalha de forma isenta e imparcial na investigação do processo de compra da vacina Covaxin pelo Ministério da SaĂșde.
A manifestação foi divulgada à imprensa após o presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia, senador Omar Aziz (PSD-AM), ter citado a PF durante o depoimento da diretora da Precisa Medicamentos, Emanuela Medrades.
Aziz disse achar inexplicĂĄvel o fato de Emanuela ter dito que prestou depoimento um dia antes à PolĂcia Federal, como jĂĄ ocorrera com o proprietĂĄrio da Precisa Medicamentos, Francisco Maximiano. Segundo o senador, os depoentes estão se amparando no fato de estarem na condição de investigados pela PF para conseguir decisões no JudiciĂĄrio e permanecer em silĂȘncio na CPI.
Segundo a PF, a investigação segue as disposições legais, incluindo os depoimentos realizados.
Veja a Ăntegra da nota:
"Sobre a investigação que apura a possĂvel ocorrĂȘncia de crimes referentes ao processo de compra da vacina Covaxin pelo Ministério da SaĂșde, a PolĂcia Federal esclarece:
1. A investigação atende às disposições constitucionais e legais, o que inclui o prazo regular para a sua conclusão;
2. A produção de provas, sobretudo a oitiva de pessoas que possam contribuir para a elucidação dos fatos, não estĂĄ atrelada a outras investigações em andamento sobre o caso;
3. A PF possui métodos e estratégias próprios de investigação, devidamente supervisionados pelo Poder JudiciĂĄrio e reconhecidos nacional e internacionalmente;
4. Instituição de Estado, a PolĂcia Federal trabalha de forma isenta e imparcial, em busca da verdade real dos fatos, sem perseguições ou proteções de qualquer natureza".
Fonte: AgĂȘncia Brasil