PREFEITURA SANTANA

Novo mandato de Augusto Aras na PGR Ă© aprovado pela CCJ do Senado

O placar foi de 21 votos a favor e 6 contra

Por Redação em 24/08/2021 às 19:26:26

O atual procurador-geral da RepĂșblica, Augusto Aras, teve seu nome aprovado para um novo mandato pela Comissão de Constituição e Justiça do Senado ( CCJ). O placar foi de 21 votos a favor e 6 contra.

Augusto Aras passou por uma sabatina que durou horas e agora, após aprovação de pela CCJ, o nome de Aras também serĂĄ submetido ao plenĂĄrio do Senado, onde, para ser aprovado, terĂĄ que alcançar a aprovação da maioria simples, ou seja, 41 dos 81 senadores. A votação é secreta. Se confirmado para um novo mandato, Augusto Aras ficarĂĄ no cargo até 2023.

Uso de mĂĄscaras

Na parte final da sabatina, Augusto Aras, disse que o uso de mĂĄscaras de proteção é "obrigatório" e "crucial" para evitar a disseminação do novo coronavĂ­rus, mas que a não utilização do acessório em espaços pĂșblicos fechados não deve ser criminalizada.

"É preciso ter alguma cautela na criminalização do uso da mĂĄscara. Porque, do ponto de vista técnico e jurĂ­dico, antes de se aplicar o direito penal é preciso verificar se não se aplicam os direitos Civil e Administrativo com suas sanções. Até porque, todos sabemos que não hĂĄ cadeia para todo mundo", declarou Aras aos senadores que integram a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado.

Aras reconhece que, mesmo com o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Congresso Nacional jĂĄ tendo validado a obrigatoriedade do uso de mĂĄscara em ambientes pĂșblicos, parte da população tem "negligenciado" o recurso protetor contra o novo coronavĂ­rus, sem que ninguém, até hoje, tenha sido condenado criminalmente por isso.

"Por que não hĂĄ a penalização, sendo o uso obrigatório? [Porque] a evolução deste ilĂ­cito para a esfera penal é uma grande dificuldade nossa – e a própria jurisprudĂȘncia dos nossos tribunais demonstra que [em casos de inobservância das recomendações das autoridades sanitĂĄrias] cabe a multa. A prisão, é um desafio", acrescentou o procurador-geral da RepĂșblica antes de ser questionado sobre o fato de a legislação brasileira prever a responsabilização criminal de quem infrinja medidas sanitĂĄrias preventivas, como as recomendações sanitĂĄrias para tentar conter a pandemia da covid-19.

"Não tenho dĂșvidas da ilicitude e de que hĂĄ uma multa, mas também não tenho dĂșvidas de que, em um sistema em que vige o princĂ­pio do direito penal negocial e despenalizador, falar em pena de natureza criminal – que é diferente de outras sanções – pode ser algo extremamente perigoso; algo que vai criminalizar ainda mais uma sociedade jĂĄ tão conturbada quanto a nossa", ponderou o procurador-geral da RepĂșblica.

Fonte: AgĂȘncia Brasil

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