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Transmissão do novo coronavĂ­rus continua em queda, diz Fiocruz

A transmissão do novo coronavĂ­rus (Sars-CoV-2) continua em queda, segundo o boletim do Observatório Covid-19, da Fundação Oswaldo Cruz

Por Redação em 21/10/2021 às 13:15:21

A transmissão do novo coronavĂ­rus (Sars-CoV-2) continua em queda, segundo o boletim do Observatório Covid-19, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Com base em dados da semana epidemiológica 41, referente ao perĂ­odo de 10 a 16 de outubro, houve reduções diĂĄrias de 4,8% no nĂșmero de casos e de 3,6% nos óbitos.

Na semana 41, foram registrados no paĂ­s médias diĂĄrias de 10,2 mil casos confirmados e de 330 óbitos. O documento informa ainda que as taxas de ocupação de leitos de UTI para adultos no SUS mantĂȘm-se relativamente estĂĄveis, com 25 estados e 23 capitais fora da zona de alerta e com a maioria abaixo de 50%.

Entre as unidades da federação, as exceções são EspĂ­rito Santo, na zona de alerta intermediĂĄria, cuja taxa subiu de 65% para 71%, e Distrito Federal, na zona de alerta crĂ­tico, mas com uma queda de 89% para 80%.

A Fiocruz destaca que hĂĄ uma manutenção da tendĂȘncia dos impactos da covid-19 no paĂ­s e que a campanha de vacinação contra a doença tem contribuĂ­do para isso.

"De agosto em diante, houve uma aceleração da vacinação, que permanece com tendĂȘncia de alta. Os valores atuais de mortalidade se apresentam estĂĄveis, em torno de 500 óbitos por dia, o que revela uma queda expressiva em relação ao pico observado em abril, quando foram notificados mais de 3 mil óbitos diĂĄrios. Por outro lado, são valores ainda preocupantes, jĂĄ que demonstram a permanĂȘncia da transmissão e a incidĂȘncia de casos graves que exigem cuidados intensivos, e podem gerar milhares de mortes nos próximos meses", ressalta o documento.

Apesar disso, o boletim destaca que as estatĂ­sticas de casos e óbitos podem sofrer influĂȘncia de falhas nos fluxos de dados da doença, tanto do e-SUS quanto do Sivep-Gripe.

"Isso se reflete na divulgação de um nĂșmero abaixo do esperado durante algumas semanas, seguida de um nĂșmero excessivo de casos, como aconteceu nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Santa Catarina no final de setembro, e no CearĂĄ e Distrito Federal no inĂ­cio de outubro", informa o boletim.

Segundo a Fiocruz, alguns estados estão tendo problemas com esses sistemas de informação, que podem gerar interpretações equivocadas sobre as tendĂȘncias locais da pandemia e, consequentemente, comprometer a tomada de decisões baseada nesses dados incompletos.

Fonte: AgĂȘncia Brasil

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