PREFEITURA SANTANA

Presidente do Senado espera votar PEC dos Precatórios em duas semanas

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, disse hoje (22) que, em duas semanas, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) dos Precatórios poderĂĄ ser votada no plenĂĄrio da Casa

Por Redação em 22/11/2021 às 21:21:01

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, disse hoje (22) que, em duas semanas, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) dos Precatórios poderĂĄ ser votada no plenĂĄrio da Casa. Antes de ir ao plenĂĄrio, o texto ainda precisa ser analisado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), nesta quarta-feira.

"Devemos ter a apreciação nesta quarta-feira na Comissão de Constituição e Justiça, e uma vez apreciado, na sequĂȘncia, no plenĂĄrio", disse o senador a jornalistas.

"Obviamente que tentarĂ­amos nesta semana, mas eu acho difĂ­cil, mas vamos buscar fazer até a semana que vem a apreciação pelo plenĂĄrio dessa PEC dos Precatórios", acrescentou.

O senador avaliou que, com a aprovação da PEC, hĂĄ maneiras de indicar fonte de recursos para tornar permanente o AuxĂ­lio Brasil, programa social do governo. A estimativa é que a medida permita a abertura de um espaço fiscal de R$ 90 bilhões, caso seja mantido o texto jĂĄ aprovado pela Câmara dos Deputados.

Pacheco também citou a possibilidade de atualização dos valores pagos. "Quando hĂĄ aumento substancial de preços, especialmente dos itens da cesta bĂĄsica, é preciso que haja uma atualização de valores no programa social do Bolsa FamĂ­lia, hoje AuxĂ­lio Brasil, para atingir mais famĂ­lias e com valor de R$ 400."

Em palestra na Associação Comercial de São Paulo (ACSP), na capital paulista, Pacheco ressaltou que a obrigação de pagar os precatórios é inquestionĂĄvel e, que por isso, o assunto e a solução para o problema foi tão discutido. Segundo ele, a decisão do Supremo Tribunal de Justiça (STF) de que a obrigatoriedade da União é com o pagamento de R$ 89 bilhões, superando a expectativa de valores dentro do Orçamento da União, gerou a necessidade de encontrar alternativa.

Pacheco afirmou que ainda não encontrou um caminho consensual para a reforma tributĂĄria, classificada por ele como a mais complexa que existe, porque as propostas apresentadas são passĂ­veis de crĂ­tica. Mas, na sua opinião, a menos criticada e com mais aceitação até o momento é com relação à PEC 110/2019.

"Ainda hĂĄ uma frustração nacional, de um paĂ­s que fez reformas previdenciĂĄria, trabalhista, polĂ­tica e um teto de gastos pĂșblicos. Em relação a essa reforma tributĂĄria, devido a um ano pré-eleitoral, com tantas divergĂȘncias e dificuldades, e com o governo sem saber exatamente qual o caminho para dificuldades naturais de aprovação", disse.

*Com informações da Reuters

Fonte: AgĂȘncia Brasil

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