PREFEITURA SANTANA

Presidente diz que Brasil e o mundo não aguentam um novo lockdown

Ele participou, nesta tarde, das comemorações do 76° AniversĂĄrio da Brigada de Infantaria PĂĄra-quedista, no Rio de Janeiro

Por Redação em 26/11/2021 às 22:55:40

O presidente Jair Bolsonaro disse hoje (26) que o Brasil e o mundo não aguentam um novo lockdown, ao comentar sobre a possibilidade da chegada de uma nova variante da covid-19, como estĂĄ sendo cogitada com a cepa surgida na África do Sul e que tem se espalhado por outros paĂ­ses. Ele participou, nesta tarde, das comemorações do 76° AniversĂĄrio da Brigada de Infantaria PĂĄra-quedista, no Rio de Janeiro.

"Tudo pode acontecer. Uma nova variante, um novo vĂ­rus. Temos que nos preparar. O Brasil, o mundo, não aguenta um novo lockdown. Vai condenar todo mundo à miséria e a miséria leva à morte também. Não adianta se apavorar. Encarar a realidade. O lockdown não foi uma medida apropriada. Em consequĂȘncia da polĂ­tica do 'fique em casa e a economia a gente vĂȘ depois', a gente estĂĄ vendo agora. Problemas estamos tendo", disse Bolsonaro.

Sobre a possibilidade de fechar fronteiras, o presidente disse que não tomarĂĄ nenhuma medida irracional. Também disse que não tem ingerĂȘncia sobre a realização de festas de carnaval, que são afeitas aos nĂ­veis estaduais e municipais de governo.

"Eu vou tomar medidas racionais. Carnaval, por exemplo, eu não vou pro carnaval. A decisão cabe a governadores e prefeitos. Eu não tenho comando no combate à pandemia. A decisão foi dada, pelo STF, a governadores e prefeitos. Eu fiz a minha parte no ano passado e continuo fazendo. Recursos, material, pessoal, questões emergenciais, como oxigĂȘnio lĂĄ em Manaus", disse.

Segundo ele, o Brasil é um dos paĂ­ses que melhor estĂĄ saindo na economia na questão da pandemia. "Nós fizemos a nossa parte. Se o meu governo não tiver alternativas, todo mundo vai sofrer, sem exceção. Não vai ter rico, pobre, classe social. Temos certeza que dĂĄ para resolver esses problemas. Eleições são em outubro do ano que vem. Até lĂĄ, é arregaçar as mangas, trabalhar. Tem 210 milhões de pessoas no Brasil que, em grande parte, dependem das polĂ­ticas adotadas pelo governo", ressaltou.

Sobre a aprovação do projeto de lei que limita o pagamento dos precatórios - dĂ­vidas pĂșblicas com ordem judicial de pagamento -, a maioria com muitos anos de atraso, Bolsonaro frisou que não prejudicarĂĄ os mais pobres.

"DĂ­vidas de até R$ 600 mil, nós vamos pagar. Nenhum pobre, que hĂĄ 20, 30, 40 anos tem dinheiro para receber, vai ficar sem receber. Agora, quem tem para receber mais de R$ 600 mil, e só Deus sabe como aparece esse precatório, nós vamos parcelar isso daĂ­", disse.

Brigada PĂĄra-quedista

O presidente participou das comemorações do 76° AniversĂĄrio da Brigada de Infantaria PĂĄra-quedista, onde serviu quando estava no Exército. Devido ao cancelamento no ano passado, por causa da pandemia, este ano o evento envolveu duas turmas de jubilandos de 25 anos e duas de 50 anos.

A cerimônia contou com demonstrações de salto livre dos Cometas, a Equipe de Salto Livre do Exército e da Companhia de Precursores PĂĄra-quedista, tropa de destaque dentro da Brigada. Também teve desfile da tropa de veteranos paraquedistas.

A Brigada de Infantaria PĂĄra-quedista, tropa de elite com alto grau de operacionalidade, foi criada em 1945, tendo como origem a Escola de PĂĄra-quedistas. Ao longo das Ășltimas décadas, a Brigada conquistou a confiança e o respeito no paĂ­s e na comunidade internacional, devido à participação em diversas operações de paz da Organização das Nações Unidas (ONU).

"Retornar a esta casa é uma emoção incomensurĂĄvel. Por aqui passei por quatro anos. Me sinto aquele jovem tenente, que cheguei aqui em 1982, com muita vontade e muito amor para servir à nossa PĂĄtria. Naquele tempo jĂĄ pensava, vamos um dia não só saltar da rampa, vamos subir a rampa do Planalto Central. Chegamos à PresidĂȘncia da RepĂșblica. Começamos a impor o ritmo da honestidade e do patriotismo. Problemas aconteceram ao longo dos Ășltimos trĂȘs anos, mas permanecemos firmes na vontade de acertar e fazer o melhor para a nossa pĂĄtria", disse Bolsonaro, em seu discurso.

Fonte: AgĂȘncia Brasil

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