Dando continuidade aos trabalhos de inumação de corpos não reclamados, o Instituto de Medicina Legal EstĂĄcio de Lima (IML de Maceió) realizou, nesta quinta-feira (28), uma nova etapa do cronograma de sepultamentos. Dessa vez, a equipe do IML de Maceió enterrou sete corpos no município de Maragogi, no Litoral Norte de Alagoas.
De acordo com o técnico forense Avelar Costa Filho, responsĂĄvel pelas inumações, os corpos não reclamados deram entrada na unidade nos anos de 2019, 2020 e 2021. Todos eles foram sepultados no Cemitério Padre Cícero, que fica no Engenho Barra de Piabas, zona rural do município.
Maragogi é o segundo município do estado a acatar a solicitação de urgĂȘncia do Ministério Público Estadual (MPAL) e da Secretaria de Segurança Pública de Alagoas (SSP) para sepultar cadĂĄveres não reclamados. Todo trâmite para realização dos sepultamentos foi realizado entre a chefia do IML e a assistente social do município de Maragogi.
De acordo com a chefia especial do IML de Maceió, dos 150 corpos que estavam superlotando as câmeras frias da unidade, 22 jĂĄ foram sepultados. Mas, ainda é grande o número de corpos que permanecem guardados no IML a espera de uma vaga nos cemitérios públicos municipais, ou de familiares para a devida identificação e liberação para sepultamento.
Sepultamentos em Maceió
Esta semana, a SuperintendĂȘncia Municipal de Desenvolvimento SustentĂĄvel (Sudes) da Prefeitura de Maceió anunciou a construção de 60 novas gavetas para sepultamento vertical no Cemitério São José, no bairro Trapiche da Barra. A expectativa é que essa ĂĄrea fique pronta em até dois meses para receber os 67 corpos que foram recolhidos em Maceió e que permanecem no IML da capital.
Todos esses corpos que estão sendo sepultados foram necropsiados e passaram por exames complementares no Departamento de Identificação Humana do IML. Como a maioria são de corpos sem identificação oficial, eles passaram por exames antropológicos, odontolegais, necropapiloscópicos e tiveram amostras de material biológico extraídas para posteriores exames de DNA.
Fonte: alagoas.al.gov.br