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Rede de Atenção às ViolĂȘncias apresenta ações de 2023 ao comitĂȘ gestor

Foram apresentadas as demandas deste ano e organizado o calendĂĄrio de 2024

Por Bia Alexandrino em 12/12/2023 às 14:50:01
Carla Cleto/Ascom Sesau

Carla Cleto/Ascom Sesau

A Rede de Atenção às ViolĂȘncias (RAV) apresentou, na segunda-feira (11), no PalĂĄcio República dos Palmares, em Maceió, as ações desenvolvidas em 2023, indicadores das portas de entrada e as capacitações e seminĂĄrios realizados. Ainda durante o encontro, foi anunciado o calendĂĄrio de atividades para 2024, com foco no combate à violĂȘncia, bem como o acolhimento e garantia de direitos às vítimas de violĂȘncia em Alagoas.

A reunião contou com técnicos vinculados ao órgão e membros da sociedade civil, que compõem o ComitĂȘ Gestor da RAV, cuja posse ocorreu em março deste ano, com o intuito de ampliar a sua atuação para todas as populações vulnerĂĄveis às violĂȘncias. Até maio deste ano, o atendimento da RAV era exclusivo para as vítimas de violĂȘncia sexual.

A gerente operativa da RAV, enfermeira Thaylise Brito, afirmou que essa apresentação para o comitĂȘ gestor é essencial para fortalecer o trabalho intersetorial. "A intersetorialidade é uma importante prĂĄtica de gestão, porque permite espaços compartilhados de decisões, entre diferentes setores e secretarias do governo, que atuam direta ou indiretamente em políticas públicas sobre violĂȘncias", salientou.

Thaylise Brito esclareceu que a RAV atende oito populações vulnerĂĄveis no Estado e que conta com a parceria das Delegacias Especializadas de Defesa dos Direitos da Mulher e de Crimes Contra VulnerĂĄveis. "Atualmente nós acolhemos e oferecemos atendimento integral a crianças, adolescentes, mulheres, pessoas idosas, pessoas pretas, pessoas com deficiĂȘncia, povos tradicionais, população em situação de rua e população LGBTQIAPN+", afirmou a gestora da RAV.

Balanço

De acordo com informações da RAV, de janeiro a novembro de 2023, foram atendidas 2.338 vítimas de violĂȘncia, sendo 1.113 vítimas de violĂȘncia sexual e 1.225, de violĂȘncia doméstica. Os meses de maior incidĂȘncia foram janeiro, abril e outubro, em quais a idade das vítimas variou de 25 a 50 anos, e a dos agressores de 25 a 59 anos. Na maioria dos casos, o agressor era o próprio companheiro ou ex-companheiro e o local de maior incidĂȘncia era a residĂȘncia da vítima.

Fonte: AgĂȘncia Alagoas

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