A vendedora autônoma Adriana Rodrigues é acompanhada pela Patrulha Maria da Penha (PMP), em Arapiraca. O grupamento, segundo ela, tem sido fundamental para que se sinta mais confiante e segura. "Agradeço à Justiça por ter me dado a oportunidade de ser acompanhada pela patrulha, 24 horas. Se eu precisar, eles vão na minha casa, fazem a visita quando preciso", destacou.
A Patrulha Maria da Penha fiscaliza o cumprimento de medidas protetivas concedidas pela Justiça a vítimas de violência doméstica, em Arapiraca e Craíbas. Desde que foi implantada, em agosto de 2020, 635 mulheres já estiveram sob proteção da PMP, formada por policiais militares.
Atualmente, 195 vítimas de violência são assistidas pela PMP. "As mulheres estão mais cientes da existência da patrulha, pois recebemos cada vez mais pedidos de acompanhamento, e as mulheres relatam se sentirem mais seguras e passam essa informação para outras mulheres na mesma situação", afirmou a capitã Adriana, que coordena os trabalhos do grupamento em Arapiraca.
Neste ano, a patrulha já efetuou 54 prisões, sendo 39 por descumprimento de medidas protetivas. Ainda segundo a capitã, a PMP conta com uma viatura que circula 24 horas por dia. São ao todo 12 policiais nas ruas e quatro na parte administrativa, que funciona no próprio Juizado de Violência Doméstica.
"Essa atuação conjunta com Judiciário, Ministério Público, Defensoria e com toda a rede de apoio, proporciona a comunicação e união necessárias para se trabalhar com essa temática tão relevante para a sociedade, conforme preconiza a Lei Maria da Penha", destacou a policial.
Para a vendedora Adriana, o trabalho da PMP não pode parar. "A patrulha é essencial hoje na minha vida", reforçou.
O depoimento de Adriana e a atuação da Patrulha Maria da Penha em Arapiraca podem ser conferidos no vídeo produzido pela Diretoria de Comunicação do Tribunal de Justiça de Justiça (TJAL) para a campanha Superar é Viver, em alusão ao Agosto Lilás.
