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Em BrasĂ­lia, Malala defende educação mais inclusiva

Ativista esteve em reunião com ministros brasileiros nesta quinta

Por Iuri Holsback - Repórter da TV Brasil - Brasília em 26/05/2023 às 10:34:03
© José Cruz/ Agência Brasil

© José Cruz/ Agência Brasil

A vencedora do PrĂȘmio Nobel da Paz, Malala Yousafzai, defendeu uma educação mais inclusiva em reunião com ministros brasileiros em BrasĂ­lia, nesta quinta-feira (25).

O ministro da Secretaria Geral da PresidĂȘncia da RepĂșblica, MĂĄrcio Macedo, ressaltou que Malala é um sĂ­mbolo mundial de resistĂȘncia e de defesa da educação e de luta contra o preconceito, de luta pela igualdade de género. "Ela estĂĄ fazendo agenda no Brasil e estĂĄ aqui tratando sobre uma educação mais inclusiva, então esse é um desafio que nós temos, que a educação brasileira seja inclusiva, que chegue a todas as crianças do nosso paĂ­s, que a gente não conviva com crianças fora da escola, que tenha uma educação que possa ser cidadã e que possa combater todo e qualquer tipo de preconceito", disse o ministro, após a reunião.

Também presente no encontro, a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, disse que o encontro de hoje é histórico e que a ativista é referĂȘncia para os educadores brasileiros. "Eu uso Malala desde que comecei a dar aula e mostrava aos alunos não só o documentĂĄrio dela, mas o livro também, que inspira". O encontro com autoridades brasileiras ocorreu no Ministério da Educação, com a presença do titular da pasta, Camilo Santana .

BrasĂ­lia - 25.05.2023 - A ministra da igualdade racial Anielle Franco, fala com jornalistas ao deixar o Ministério da Educação, após reunião com a ativista Paquistanesa, Malala Yousafzai e o Ministro da Educação Camilo Santana. Foto: José Cruz/
Ministra da Igualdade Racial Anielle Franco fala com jornalistas ao deixar o Ministério da Educação, após reunião com a ativista Malala Yousafzai - José Cruz/ AgĂȘncia Brasil

É a segunda vez que a ativista pela educação paquistanesa visita o Brasil. Na terça-feira, Malala esteve em evento literĂĄrio no Rio de Janeiro, onde falou sobre a importância de os homens estarem engajados na luta pela igualdade de gĂȘnero e enfatizou que as mulheres devem ser as protagonistas nesta luta.

SĂ­mbolo

Por ter se envolvido desde cedo na luta pelo direito à educação, Malala foi alvo de um ataque do grupo Talibã em outubro de 2012, no nordeste do Paquistão, quando voltava da escola. Atingida por uma bala, passou dias em estado grave. Durante a recuperação, foi transferida para um hospital na Inglaterra, onde reside atualmente. Ela criou, ao lado do pai, o Fundo Malala em 2013, voltado para promover a educação universal de meninas em todo o mundo. Em 2014, aos 17 anos, foi a pessoa mais jovem a receber o PrĂȘmio Nobel da Paz. Em 2020, concluiu a graduação em filosofia, polĂ­tica e economia na Universidade de Oxford.

Edição: Aline Leal

Fonte: AgĂȘncia Brasil

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