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O Instituto de Terras e Reforma Agrária de Alagoas (Iteral) participa, desde a última segunda-feira (13), de uma agenda de mediação de conflitos agrários, articulada pela Comissão Regional de Soluções Fundiárias, mediante solicitação do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ-AL). A programação, que envolve a realização de audiências e diligências em seis municípios, se estende até o fim da próxima semana. Instituída pelo Judiciário alagoano, por determinação do Superior Tribunal Federal (STF), a comissão tem por objetivo solucionar processos, com mandado de reintegração de posse em aberto, de maneira pacífica e eficaz, a partir da utilização do diálogo como um instrumento de estímulo ao entendimento entre requerentes e requeridos. Participando deste processo enquanto órgão responsável pela malha fundiária do Estado, o Iteral atuará por meio do seu núcleo jurídico, cumprindo um papel estratégico - no âmbito da ação - de auxílio às famílias residentes nas áreas sob litígio, que em sua maioria, são compostas por pequenos produtores ligados a movimentos sociais e comunitários. Além do Iteral, o Grupo de Soluções Fundiárias também integra o Incra-AL, a OAB-AL, representantes de Defensorias Públicas municipais e o Centro de Gerenciamento de Crises da Polícia Militar de Alagoas. Na terça-feira (14), a comissão visitou o Acampamento Junqueiro, situado na cidade de Maragogi. Diante de pouco mais de 30 agricultores familiares, que atualmente se dividem entre os 70 hectares da comunidade, o juiz Anderson Passos pôde esclarecer dúvidas e sinalizar o intuito da diligência. "Estamos trabalhando para viabilizar o eventual cumprimento da sentença de reintegração de posse, de modo a preservar a dignidade de cada um de vocês e causar o mínimo dano possível", disse aos camponeses. Em seguida, o magistrado fez questão de enfatizar que a comissão não tem o poder de interferir na decisão judicial, que tramita na 29ª Vara Cível da Capital. Antes desta diligência, o Acampamento Cacimba Grande, que está localizado em uma propriedade do município da Barra de Santo Antônio, já havia sido visitado. Na ocasião, os trabalhos foram coordenados pelo juiz Rafael Wanderley Casado. Até o dia 23 de novembro, a comissão ainda passará por Craíbas, Passo de Camaragibe, Teotônio Vilela e Traipu. Ao final do cronograma, relatórios produzidos com base nas informações levantadas durante as visitas in loco serão elaborados, dentro do prazo de 90 dias, para posterior encaminhamento à 29ª Vara Cível.

Foram 32 medalhas e 36 Menções Honrosas; premiação aconteceu nesta segunda-feira (13) no Centro de Inovação de JaraguáB

Por Ana Paula Lins / Ascom Seduc em 16/11/2023 às 16:50:41
Ana Paula Lins/Ascom Seduc

Ana Paula Lins/Ascom Seduc

A rede estadual de ensino teve 68 premiados na edição 2023 da Olimpíada Alagoana de Matemática (OAM). A cerimônia de premiação aconteceu nesta segunda-feira (13), no Centro de Inovação de Jaraguá, e fez parte da programação de abertura da Matfest, evento promovido pelo Instituto de Matemática da Universidade Federal de Alagoas (Ufal).

Deste quantitativo, são 32 medalhas (2 ouros, 13 pratas e 17 bronzes) e 36 Menções Honrosas, o que representa uma premiação cinco vezes maior em relação à edição 2022, quando as escolas estaduais somaram 13 premiações – 10 medalhas e 3 Menções Honrosas.

Premiados

O Colégio Tiradentes da Polícia Militar (COM) – Unidade Agreste, localizado em Arapiraca, foi um dos destaques da competição, com 48 premiações - 1 medalha de ouro, 11 medalhas de prata, 12 medalhas de bronze e 24 menções honrosas. Um dos premiados foi o estudante Arthur Felipe Alfredo Bispo, aluno do 7º ano e um dos dois medalhistas de ouro da rede estadual na olimpíada.

"Confesso que não esperava o ouro, achei a prova difícil. Fiquei muito feliz com a notícia e agradeço aos meus professores que ensinaram cálculos e soluções que me ajudaram a conseguir esta medalha", fala o garoto.

O outro medalhista de ouro da rede estadual foi Nicolas Lopes Araújo, da Escola Estadual Jorge de Lima, de União dos Palmares. "Foi minha primeira OAM e é uma sensação muito boa conseguir essa medalha, pois apenas seis pessoas no nível 2, que equivale ao 8º e 9º ano, alcançaram o ouro", revela Nicolas, que se preparou para a prova fazendo provas de edições antigas da olimpíada.

Já os estudantes Rafael Freitas de Melo, da Escola José Sena Dias, de Piranhas, e Carlos Messias Cavalcante, da Escola Estadual Padre Aurélio Gois, de Junqueiro, foram, respectivamente, bronze e prata no nível 3, o qual abrange o ensino médio. "A OAM é olimpíada muito competitiva e conseguir essa medalha foi uma ótima surpresa", diz Rafael. "Sou apaixonado por matemática e a participação na olimpíada permitiu que eu aprofundasse ainda mais meus conhecimentos na disciplina", conta Carlos.

Também foram premiados na OAM estudantes das seguintes instituições: CPM Maceió, Escola Estadual Ovídio Edgar, de Maceió; Escola Estadual Izaura Antônia de Lisboa, de Arapiraca; Escola Estadual Arthur Ramos, Arapiraca; Escola Estadual Jornalista Raul Lima, de Maceió; Escola Estadual Moreira e Silva, de Maceió; Escola Estadual Firmo de Castro, de Porto Real do Colégio; Pedro Joaquim de Jesus, de Teotônio Vilela; Escola Estadual Almeida Cavalcanti, de Palmeira dos Índios e Escola Estadual Ana Lins, de São Miguel dos Campos.

Avanços

Entre as edições 2022 e 2023, a OAM teve um aumento de quase sete mil pessoas no número de inscritos, que passou de dois mil a nove mil estudantes participantes que fizeram as provas em 10 polos: Maceió, Arapiraca, São Miguel dos Campos, Coruripe, Campo Alegre, Penedo, Palmeira dos Índios, Santana do Mundaú, União dos Palmares e Piranhas.

A secretária-executiva de Gestão da Rede Estadual de Ensino, Sandra Vitorino, celebra os resultados. "Quando olhamos apenas os números da rede estadual, tivemos um aumento de 200% no número de premiados no período de um ano. Isso é fruto de um trabalho coletivo que envolve Seduc, Gerências Especiais de Educação, escolas e professores e que visa desmistificar a matemática como uma disciplina de difícil entendimento", observa.

Um dos coordenadores da OAM, o professor Davi Lima, do Instituto de Matemática da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), também faz um balanço positivo das duas fases da competição. "A rede estadual de ensino nos surpreendeu positivamente aumentando massivamente o número de participantes tanto na 1ª como na 2ª fase e, consequentemente, o número de premiados. Pouquíssimos estudantes deixaram de fazer a 2ª fase e nós vemos que o nosso estado tem crianças e adolescentes com muita aptidão matemática. Por isso, agradecemos a toda equipe de alunos e professores que nos apoiaram neste processo, bem como instituições parceiras como a Ufal, Seduc, Stone, OBM, Ifal e redes municipais de ensino", destaca Davi.

Presente à premiação, a gerente de Desenvolvimento e Acompanhamento Pedagógico da Seduc, Emanuele Kamila Souza, participou ativamente da mobilização e engajamento das escolas estaduais na OAM. Ela parabeniza os medalhistas e fala da importância de se participar da olimpíada. "A OAM desafia o estudante a testar suas habilidades em matemática e traz diversas oportunidades para o futuro acadêmico do estudante. É uma conquista que vai além da medalha", declara.

Fonte: Agência Alagoas

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