O Governo de Alagoas disponibilizará seis Centros Culturais (CEUs), em áreas de vulnerabilidade social no estado, com o objetivo de promover o desenvolvimento socioeconômico através da arte, a exemplo de atividades de expressão corporal, educação cidadã e meio ambiente. Os municípios que serão contemplados são Arapiraca, Maceió, Pilar, Rio Largo, Santana do Ipanema e União dos Palmares. Os equipamentos, que contarão com bibliotecas, cine teatros e ateliês, terão investimentos do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) - Seleções 2023.
Para viabilizar a implementação dos Centros Culturais, está sendo de fundamental importância o esforço conjunto dos governos federal, estadual e prefeituras, bem como da sociedade civil. A União destinará R$ 2 milhões para a construção e aquisição dos mobiliários dos espaços. Ao Estado, caberá o trabalho de mobilização social e execução das obras, bem como operacionalizar a aquisição dos mobiliários, incluindo as licitações necessárias. Aos municípios, fica a incumbência da disponibilização dos espaços para receber a construção dos equipamentos.
Também faz parte do esforço conjunto entre Estado e União a aprovação dos projetos apresentados pela Secretaria de Estado da Cultura e Economia Criativa (Secult). Os critérios de escolha dos locais para a implantação dos CEUs foram estabelecidos pelo Ministério da Cultura (Minc), visando abranger áreas de vulnerabilidade socioeconômica e promover um impacto positivo mais amplo. Para identificar essas áreas, a Secult atuou de forma transversal juntamente às secretarias de Estado do Planejamento, Gestão e Patrimônio (Seplag), da Comunicação (Secom), de Prevenção à Violência (Seprev) e da Segurança Pública (SSP).
A secretária de Estado da Cultura, Mellina Freitas, classificou a chegada dos CEUs como marco importante para Alagoas. "Estamos construindo não apenas espaços físicos, mas sim oportunidades para o desenvolvimento cultural e social de nossas comunidades. Esses centros serão verdadeiros pontos de encontro, onde a diversidade cultural será celebrada e valorizada, e onde todos terão acesso à educação, arte e expressão. Estamos escrevendo uma nova história para Alagoas, uma história de crescimento, inclusão e orgulho cultural", disse.
O secretário-executivo Milton Muniz, da Secult, ressaltou a importância da colaboração entre as secretarias e órgãos do governo para identificar áreas carentes. "Nosso trabalho incansável para localizar e priorizar as comunidades mais necessitadas reflete nosso compromisso em promover o acesso à cultura e estimular o desenvolvimento econômico por meio da criatividade. Estamos confiantes de que esses esforços resultarão em uma transformação significativa nessas comunidades, proporcionando oportunidades para todos os seus habitantes", ressaltou.
Para o secretário-interino de Prevenção à Violência, André Moita, esse novo investimento cultural promoverá significativa transformação social. "Por meio desses espaços, o Governo de Alagoas irá possibilitar uma nova perspectiva de vida por meio da cultura, sobretudo para os jovens. É um importante instrumento, inclusive para afastar esses jovens do uso do álcool e das drogas, bem como do cenário de violência", destacou.
Foram priorizados os municípios integrantes das maiores concentrações urbanas do país, levando em consideração a população, segundo estudo "Tipologias Intra-urbanas: Espaços de diferenciação socioeconômica nas Concentrações Urbanas do Brasil", do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Além disso, foram selecionadas cidades alagoanas com população acima de 30 mil habitantes, integrantes das Regiões Imediatas Prioritárias, conforme o Índice Territorial dos Comitês de Cultura, estabelecido pelo Minc. Esses critérios garantem que os Centros Culturais sejam implantados em locais estratégicos, onde possam atingir um maior número de pessoas e ter um maior impacto na comunidade.
Os CEUs da Cultura são equipamentos de pequeno a médio porte, com foco comunitário, que abrangem uma variedade de espaços dedicados à expressão corporal, educação cidadã, arte, meio ambiente, entre outros. Esses locais serão fundamentais como espaços de acolhimento cultural, divididos em módulos fixos, como bibliotecas, salas multiuso, banheiros e administração, e módulos eletivos, como cozinhas comunitárias, cine teatros, ateliês e incubadoras culturais.
Fonte: Agência Alagoas