PREFEITURA SANTANA

Ministro diz que não hĂĄ insubordinação nas Forças Armadas

Ele falou sobre as polĂ­ticas e estratĂ©gias da pasta para a defesa nacional. O ministro tambĂ©m negou haver politização dos militares

Por Redação em 27/10/2021 às 19:51:24

O ministro da Defesa, Braga Netto, disse hoje (27) que não hĂĄ movimentos de insubordinação nas Forças Armadas, em audiĂȘncia na Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional da Câmara dos Deputados. Ele falou sobre as polĂ­ticas e estratégias da pasta para a defesa nacional. O ministro também negou haver politização dos militares.

"Não existe insubordinação nas Forças Armadas, simplesmente isso", disse Braga Neto, acrescentando que a Ășnica polĂ­tica é a defesa dos interesses das Forças Armadas, particularmente nos seus projetos estratégicos.

Ao ser questionado sobre os cortes orçamentĂĄrios em programas das Forças Armadas, como o de construção do submarino à propulsão nuclear (Prosub), o do Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteira (Sisfron), o de enfrentamento a guerras cibernéticas e o de desenvolvimento da aeronave cargueira KC-390, produzida pela Embraer, o ministro disse esperar contar com o apoio de parlamentares para a recomposição dos recursos.

Segundo o ministro, os cortes tĂȘm levado ao adiamento na conclusão de programas estratégicos. "Eu agradeço o empenho dos senhores na manutenção dos programas, o que acontece com os programas nossos é que, como eles são de alta tecnologia agregada, para que nos possamos cumprir, nos começamos a alongar os programas", explicou.

"E não adianta ficar alongando programa, porque vou receber material obsoleto. Eu preciso ter uma regularidade, uma previsibilidade e um orçamento compatĂ­vel", acrescentou.

O ministro também foi questionado sobre a participação da pasta em projetos que podem interferir na soberania nacional, como as privatizações da Eletrobras, empresa responsĂĄvel por cerca de 30% de toda a energia produzida no paĂ­s, e dos Correios. Braga Netto disse que a iniciativa parte do Programa de Parceria de Investimentos (PPI), vinculado ao Ministério da Economia, e que a sua pasta apresenta considerações sobre as propostas.

"Isso é decidido no PPI, ele adota toda a transparĂȘncia nas discussões. Isso é um assunto que a economia leva e os outros ministérios envolvidos no programa de parceria ou privatização [contribuem], mas isso é discutido lĂĄ. Não hĂĄ ameaça a soberania. Quando houver, a Defesa levarĂĄ ao conhecimento", disse.

Braga Netto disse que o seu indiciamento no relatório final da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia, pela condução nas polĂ­ticas de combate à pandemia quando ocupava o cargo de ministro-chefe da Casa Civil, foi "um grande equĂ­voco".

"Isso tudo jĂĄ estĂĄ documentado, quando for requerido nós temos toda documentação para mostrarmos que aquilo ali é um grande equĂ­voco, que aquilo ali não estĂĄ correto", disse.

Fonte: AgĂȘncia Brasil

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