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PGR diz que anĂĄlise de relatório da CPI seguirĂĄ prazos legais

Em nota, a PGR disse que recebeu todos os documentos ontem (9). A entrega simbólica do relatório foi realizada pelos senadores da comissão no dia 27 do mĂȘs passado

Por Redação em 11/11/2021 às 13:05:13

A Procuradoria-Geral da RepĂșblica (PGR) informou hoje (10) que a anĂĄlise do relatório final da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia seguirĂĄ as regras e prazos legais.

Em nota, a PGR disse que recebeu todos os documentos ontem (9). A entrega simbólica do relatório foi realizada pelos senadores da comissão no dia 27 do mĂȘs passado.

"O lapso temporal entre a entrega simbólica do relatório, ocorrida no Ășltimo dia 27, e o recebimento das mĂ­dias deve-se a dificuldades operacionais decorrentes do volume do material (aproximadamente 4 terabytes) e da necessidade de se observar os protocolos institucionais que visam assegurar a cadeia de custódia, fundamental à validade jurĂ­dica das informações", informou a procuradoria.

Segundo a PGR, após o procedimento de internalização, os documentos serão liberados para a equipe de investigadores que atua com o procurador-geral, Augusto Aras.

"Dessa anĂĄlise, decorrerão eventuais pedidos de diligĂȘncias e demais providĂȘncias cabĂ­veis em relação a todos os fatos apontados e indiciamentos sugeridos pelos parlamentares", diz a nota.

Relatório

Um dos principais pontos do documento de 1.299 pĂĄginas sugere o indiciamento do presidente Jair Bolsonaro por nove crimes que vão desde delitos comuns, previstos no Código Penal, a crimes de responsabilidade, conforme a Lei de Impeachment. HĂĄ também citação de crimes contra a humanidade, de acordo com o Estatuto de Roma, do Tribunal Penal Internacional (TPI), em Haia.

Além do presidente da RepĂșblica, mais 77 pessoas, entre elas trĂȘs filhos do presidente, ministros, ex-ministros, deputados federais, médicos e empresĂĄrios estão na lista. HĂĄ ainda duas empresas: a Precisa Medicamentos e a VTCLog. Com isso, são 80 pedidos de indiciamento no relatório, no total.

Fonte: AgĂȘncia Brasil

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